Curitiba – o que fazer, onde ficar e comer em um feriado na cidade

Vai pra Curitiba e quer saber o que fazer, onde ficar e comer em um feriado na cidade ? Vem comigo!

No feriado de Corpus Christi peguei o maridão e configurei o Waze para Curitiba, a cidade modelo. Há muitos anos que não visitava e me pareceu bem gostoso passar os três dias do feriado no friozinho paranaense e ainda de quebra fazer o tão comentado passeio de trem até Morretes. Não vou descrever o que fizemos exatamente em cada um dos dias porque, por experiência própria, ninguém vai seguir meu passo a passo. Então, bora pros highlights?

Onde ficar em Curitiba?

Eu fiquei as três noites no Intercity, um hotel novinho em folha, super bem localizado no bairro e bem próximo do Estádio do Coritiba. O hotel é quatro estrelas e oferece quatro tipos de quartos. Ficamos no executivo que é bem confortável e amplo.

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Cama super confortável. Foto: Acervo Pessoal

Fomos recebidos com um largo sorriso, pois a recepcionista estava naquele instante navegando no blog para nos conhecer. Ficamos muito felizes de ganhar novos leitores!

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Um dos lounges do hotel. Foto: Acervo Pessoal

E quando chegamos no quarto, havia vários mimos…Adoramos!

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Mimos no quarto! Foto: Acervo Pessoal

O café da manhã é excelente, com muitas opções de frutas, frios, pães, bolos e cereais, além dos pratos quentes como ovos mexidos, cozidos ou omelete, salsicha, bacon, pão de queijo entre outras delícias. O suco verde é do jeito que eu gosto, com ardidinho de gengibre e bem verdinho da couve. Garanto que agradará a todos os gostos.

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Tem suco verde!!! Foto: Acervo Pessoal

Eu não treinei naqueles dias (Shame on me! rs), mas fui lá conhecer a academia, que é bem completinha e dá conta de um bom treino. Fica pra próxima, com certeza!

Onde comer em Curitiba?

Dos vários lugares que frequentamos, quatro se destacam:

Hamburguer: Fábrica de Hamburguer

Confesso que esse foi o dia da jacada. A vontade era tanta que a variedade do cardápio só me confundiu…rs! São tantas opções saborosas que ficou difícil escolher, ainda bem que acertei na mosca. O sanduba veio do jeito que eu gosto, vermelhinho por dentro e crocante por fora. A apresentação? Perfeita! E as batatas, matadoras.

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Hamburguer no ponto do Fabrica Gourmet. Foto: Acervo Pessoal

Terraza 40: jantar romântico e com vista da cidade de Curitiba

Estávamos nós completamente perdidos no hotel, tentando descobrir onde jantar, quando nos deparamos com uma sugestão no Foursquare (quem aí usa?) para ver a vista do Terraza 40. Apesar dos comentários avisando sobre a necessidade de reserva, resolvemos arriscar. Chegando lá, 2 horas de fila! Mas o maître disse que podíamos entrar para conhecer e olhar a vista, já que o restaurante fica no 40º. andar e com uma vista linda da cidade. Qual não foi a nossa sorte, que acabamos sentando? Pois é, minha gente, sorte! Muitas vezes, esse tipo de restaurante acaba sendo conhecido mais pela vista do que pela comida, mas não é o caso do Terraza 40! O marido pediu Mignon a Wellington e eu pedi um prato bem difícil de se encontrar (e de se fazer) que estava simplesmente maravilhoso. O vol-au-vent com cubos de congrio estava simplesmente perfeito. Pena que as fotos não fazem juz! Então se você estiver acompanhado na cidade modelo, não deixe de conhecer pois vale muito a pena! Só lembre de reservar antes e não depender da sorte, como nós :o)

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Vol-au-vent maravilhoso! Foto: Acervo Pessoal

Cantinho do Einsbein: orgia alemã

Outro dia de friozinho e que estava com fome e vontade de comer algo com mais sustança e ainda matar a saudade da comida alemã. O Cantinho do Einsbein era o lugar certo! Sabe aqueles restaurantes bem típicos, com toalhas xadrez nas mesas, frascos de mostarda, garçons da velha guarda e aquela comida de mãe (ou de vó)? Pois é, bingo!

Escolhemos o carro chefe da casa, Einsben assado (tem outras versões), que veio acompanhado de chucrute doce e salgado, purê (delícia) de maça, maionese de batata e mais algumas coisinhas que não me lembro, mas que lembro que tava bom demais! A sobremesa então, a melhor! Foi aquele apfelstrudel da vida, mesmo comparando com as comidas em viagens europeias. Tô falando sério! Vale cada caloria…rs

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Melhor apfelstrudel da vida! Foto: Acervo Pessoal

Sunset Café Curitiba: parada estratégica no fim de tarde

Localizado em frente ao MON é um espaço aberto, cheio de foodtrucks onde dá pra tomar um café ou uma cerveja, com uns petiscos ouvindo o bom e velho rock n´roll, e de quebra ainda ver o por do sol por atrás do grande olho. Passamos um ótimo tempo por lá, ouvindo covers tocados pelo “One Man Band”, deixando o tempo passar e praticando o popular “people watching”.

Sunset Cafe Curitiba
Foto: Sunset Café Curitiba

 O que fazer em Curitiba?

Visitar parques e mais Parques

Falar em Curitiba e não falar dos parques, é impossível. Então vamos começar por eles! Visitamos todos em dias diferentes, mas dá pra tirar um dia e visitá-lo em sequência.

O mais bonito: Parque Tanguá

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A entrada do Parque Tanguá. Foto: Acervo pessoal

Exagerando um pouco, lembra Versailles de tão bem cuidado que estava no dia de nossa visita. As fontes ligadas, as flores em completa plenitude e a surpresa da queda d’água ao descer a trilha do parque. Não vou falar mais nada, apenas vejam:

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Tem um lago e uma Cascata. Foto: Acervo Pessoal
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A vista antes de descer a trilha para o lago é linda. Foto: Acervo Pessoal

O obrigatório: Jardim Botânico

É super pequeno, o que me desapontou um pouco, mas a construção em vidro da Ópera de Arame é de encher os olhos. O portal de entrada também rende boas fotos!

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Um dos cartões postais da cidade, a estufa tem plantas características da floresta atlântica, construída em estilo art-noveau, no século 19. Foto: Acervo Pessoal

O diferente: Bosque Alemão

Também é um parque pequeno, na verdade é um bosque mesmo, mata bem fechada. O bosque é cheio de atrações, tais como, o Oratório Bach, uma sala para concertos musicais, a Torre dos Filósofos, com um mirante. Você entra por uma construção toda em madeira e desce até a trilha. O diferente e muito legal é que durante toda a trilha há pequenos quiosques com desenhos e textos que contam a história de João e Maria e a bruxa. A Casa Encantada tem uma biblioteca infantil. Para quem tem crianças é fantástico. No fim da trilha, o portal, parada para boas fotos!

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O Portal Alemão reproduz a fachada da Casa de Mila, residência de 1870 construída por imigrantes alemães. Foto: Acervo Pessoal

O Museu Oscar Niemeyer

Prepare-se para perder uma meia hora na fila se for algum feriado ou período de férias. E também separe um tempo para aproveitar o parque que fica ao redor do museu. A visita toda pode ser feita em até duas horas, pois as exposições são pequenas. Neste feriado, havia além da exposição permanente, uma exposição com obras recuperadas da Lava Jato e no “Olho”, uma exposição com móveis dos irmãos Campana, mas independentemente da programação, só a arquitetura externa já vale a pena. Ele realmente fez coisas incríveis que no papel, pareceriam impossíveis de serem construídas. Arte que será eterna!

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Não tem como não ficar surpreso e admirado com a beleza d’O Olho! Foto: Acervo Pessoal

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E enfim… o trem para Morretes e Antonina!

Depois de fazermos algumas pesquisas, decidimos pegar uma excursão para não termos preocupações com a volta, além do fato do valor do pacote ser bem razoável quando comparamos os custos individuais com a passagem de trem, a volta de ônibus, o almoço etc.

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Neste dia, tava um frio! A estação de trem estava um gelo brrrrr – Foto: Acervo Pessoal

Fizemos o passeio com pacote que incluía o transfer do hotel para a rodoviária, o ticket do trem na categoria turística, almoço para provar o típico “barreado”, além de peixe com camarão, tempo livre em Morretes e a volta em van pela estrada da Graciosa, com parada em Antonina, terminando, claro, na porta do hotel.

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Na estação de trem, tem a maquete com a linha. Uma beleza de tantos detalhes. – Foto: Acervo Pessoal

O passeio de trem realmente atende as expectativas de quem pesquisou antes. As pontes que foram construídas são fantásticas e a vista é de tirar o fôlego. Quem tem medo de altura pode passar uns perrengues, pois parece que o trem está voando! Ir de pacote também valeu a pena pelas informações passadas pelo guia (e também pelas sempre presentes piadas…rs).

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Cada vagão tem uma pintura diferente – Foto: Acervo Pessoal

Tivemos sorte porque o dia estava simplesmente maravilhoso, e por isso, a viagem que geralmente leva 3 horas, 3 horas e meia, levou quase 5 horas! O motorista foi bem devagarzinho para podermos cansar de tirar fotos. O tempo da viagem depende do transito de trens cargueiros, pois como a linha é compartilhada, por várias vezes é necessário parar no acostamento para deixar o trem cargueiro passar.

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Lindas paisagens no caminho… e ah… sim, é uma chaminé no meio do lago.. a história dela.. deixarei para vocês ouvirem pelo guia! – Foto: Acervo Pessoal

Chegando em Morretes, a cidade é super charmosinha. Tem um riozinho bem cuidado e a rua principal é cercada de lojinhas de artesanato, barracas vendendo as famosas balas de banana e cachaças artesanais (comprei a de gengibre!), cafés e sorveterias.

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A cidade é bem gostosa e tem aquele clima de tranquilidade no ar… – Foto: Acervo Pessoal
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Foto: Acervo Pessoal

Depois de darmos uma volta em Morretes, o almoço era em Antonina, que fica bem próximo, onde fomos levados a um dos restaurantes locais para provar o barreado, que nada mais é do que carne de panela desfiada misturada no prato com farinha. Falando assim parece simples, mas tem todo um processo para montar o prato. Não se preocupe, pois o garçom explica e faz até uma demonstração…rs. Tava muito saboroso, tanto que repeti!

Voltamos para Curitiba pela estrada da Graciosa, que apesar de render boas paisagens, não foi capaz de segurar meu sono.. Afinal, a jornada começou as 7h30 da manhã e só terminou as 17 hs!

Bom, quem leu até aqui deve estar se perguntando sobre Santa Felicidade, né?

Sim é claro que fui, mas se você tiver pouco tempo na cidade, pode deixar como plano B. Por que? Porque não vi nada demais. Se você não gosta de restaurantes estilo rodízio, não vá, pois todos os restaurantes dessa área trabalham com esse sistema. Agora, se você adora uma massa, não deixe de ir. Lá o rodizio é de massa! Tem lasanha de tudo que é tipo, espaguete assim e assado, nhoque recheado e por aí vai.

O rodízio ainda inclui aquelas porções convencionais de batata frita, polenta, salada, arroz, purê, maionese, frango a passarinho etc e ainda passam algumas carnes como picanha, linguiça e coração. O preço é praticamente o mesmo em todos os lugares, aproximadamente R$ 50 por pessoa, só não inclui as bebidas. Fomos no Dom Antonio, que é enorme, mas tem outro mais famoso, que por sinal é o maior restaurante da América Latina, com 5.000 lugares!

Tirando os restaurantes, tem-se a vinícola local, onde você pode comprar vinhos a partir de R$ 15,00 (a degustação é livre), além dos acompanhamentos, como queijos, frios, geleias e outras coisas comuns a um empório. Se quiser pode agendar uma tour para ver como o vinho é fabricado.

Quer saber o que eu mais gostei no bairro? O café Lee N John’s Coffee que fica escondidinho, numa galeria que está sendo reformada na Avenida Principal. Ficamos lá, saboreando um bom café e batendo papo sobre K-pop com o DJ internacional, barista, modelo e sócio do café. Se você for amante de café como eu sou, não deixe de visitar.

Encerrei o feriado com gostinho de quero mais. Não deu tempo de visitar o Centro Histórico ou outros museus, mas o que fizemos foi suficiente para mais uma vez, comprovar que nosso Brasilzão está aí, sempre nos oferecendo destinos turísticos maravilhosos que não deixam nada a desejar! Bora colocar Curitiba no roteiro?

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Idealizadora e fundadora do Não Pira, Desopila, apaixonada por SUP e ex bailarina do Municipal de São Paulo, largou sua carreira de executiva em uma grande multinacional para viver os seus sonhos e ter uma vida mais leve.

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