Quanto mais a gente viaja, mais acha que sabe tudo sobre os preparativos de viagem, né não? Pois é! Essa quase arrogância em achar que tudo “está no esquema” é que atrapalha e nos faz cometer gafes e lapsos. Por conta disso, listo hoje 12 erros comuns de viajantes (principalmente) de primeira, segunda e até milésima viagem na minha opinião. Depois me falem se errei feio ou se esqueci de algo, combinado? 😉
1 – Tamanho da mala
Tem muita gente que usa a mesma mala gigantesca para ficar três dias, uma semana ou até um mês viajando. Isso está errado? Sim e não? Bom, exceto se tem compras nível hard previstas na viagem, uma super mala para poucos dias é mais do que exagero!
Ahhhh Gardens, mas eu não tenho outra mala? – Simples, compre uma mala menor…rs! Tenha sempre que possível uma mala daquelas molengas de tamanho médio e uma de mão para que você não precise levar um trambolho vazio e que vai ocupar espaço, no seu carro, no do amigo ou no táxi. Que ocupará espaço também no seu quarto de hotel e demais localidades e situações e, que você sempre terá que despachar, caso viaje de avião.
Uma mala pequena é boa também para ter a velha e boa desculpa (inconsciente) que as possíveis muambas e souvenirs não caberão na mala. Rá!!!!
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2 – Tipo de mala
É importante saber em que cantos circulará antes de decidir que mala vai levar. O motivo? Muito simples! Imagina que tenha que andar com a mala por ruas de areia, por exemplo. Uma mala de rodinha não é o melhor dos mundos, na verdade nem pense nesta hipótese, caso tenha que ir de um lado para outro será um perrengue e tanto.
Já uma mochila nas costas não é prática em trajetos longos. Você ficará mais “leve” e confortável com uma mala de rodinha, além de aliviar aquela dor nas costas e o cansaço, caso tenha pela frente um caminho longo, asfaltado e em boas condições. Muitos até falam que a mochila ideal não pesa e se ajusta nas costas, mas acho incomodo pra mim e para quem está ao meu redor caminhar com um trambolho nas costas, podendo esbarrar e machucar alguém, além de ocupar o espaço de dois e parecer um boneco Michelin…rs
Se tiver pedaços longos de conexão em aeroporto e depois de algum local de areia (Caraíva) ou difícil acesso, como escadas (metrô de NYC), por exemplo, tenha aquela mala coringa que dê para colocar tanto nas costas e que tenha rodinhas. Estas são as melhores, em qualquer ocasião. Tenho uma dessas e, exceto em viagens longas internacionais, ela é sempre minha mala de viagem.
3 – Levar mais coisa do que realmente vai usar
Em grande maioria, este item é mais para a mulherada, mas não necessariamente isto é uma verdade. Eu mesma até hoje fico brava comigo porque acabo levando coisas que não encosto. No meu caso, já consegui diminuir bastante este problema, mas sempre tem uma ou outra roupa que volta do mesmo jeito que veio na minha mala. Oremos…rs!
Para minimizar o pepino, o ideal é levar roupas (camisas, calças, bermudas e afins) de cores básicas para usar várias vezes, em diversos looks, uma a duas calças jeans, dependendo do tempo de viagem e do peso de cada uma, sapatos que combinem com as roupas e, por aí vai.
Especificamente para as moçoilas: se for à praia, tente levar biquínis que conversam para misturá-los e poucas saídas de praia para não fazer muito volume na praia.
4 – Levar itens de higiene pessoal em excesso, ou seja, peso em excesso
Sabe aqueles frascos pequenos de amenities de hotéis? Então…imagina uma versão um pouco maior deles. Imaginou? Então…eles são do tamanho perfeito para colocar shampoo, condicionador, creme para o corpo, shower gel entre outros itens de higiene pessoal. Muita gente acaba levando em um viagem de final de semana ou de curta duração o frasco inteiro do shampoo, do condicionador, do leave in, do creme corporal, do blá blá blá e do blé blé blé. Precisa? Claro que não! Além de fazer um peso absurdo na mala, ocupa um espaço surreal.
Sempre tenho uns frascos menores para colocar estes itens na necessaire e não sofrer. A única coisa que não reduzo o frasco é o protetor solar, caso vá para a praia, o que é muito comum.
5 – Não fazer o planejamento do tamanho das bagagens em uma road trip
Muita gente que opta por fazer uma road trip não pensa no quesito organização do porta malas. Na verdade, o pensamento é: Ahhh, vou de carro! Posso levar o mundo… – Pois é! Se você decidir levar o mundo e os seus coleguinhas de trip também, dependendo do tamanho do porta malas isso será um problema do universo.
Este problema é muito mais comum do que muitas pessoas pensam porque ele não acontece somente com quem sai já de carro de casa para a sua road trip, mas também para quem chega no aeroporto e vai pegar o carro alugado. É no exato momento que o cara da locadora abre o porta malas que muitos (nem todos) se dão conta que terá um pepino porque alugou um carro com o porta malas pequeno demais para a quantidade ou tamanho de malas e pessoas que estarão na mesma caranga.
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6 – Viajar de salto alto
Sim, tem muita gente que quer ser “elegante” e viajar de salto alto, inclusive em voos longos. Não tenho nada contra em relação a gostos e modas, mas o pé tem a tendência de inchar em voos longos e pode ser que na hora que você tente colocar os seus sapatos de salto alto no avião após uma pausa para relaxar os dedos, eles não caibam dentro do mesmo par.
Nem nos meus tempos de executiva eu andava de salto nos voos que pegava, exceto se fosse uma ponte aérea, com bate volta no mesmo dia. É muito incomodo e acho desnecessário.
7 – Apresentar no check in a carteira de motorista para voos fora do Brasil
Hello!!! A carteira de motorista só (e somente só) é aceita para embarques domésticos, ou seja, só para viagens dentro do Brasil. Para as viagens internacionais, tenha sempre seu passaporte em mãos ou RG no caso (só e somente só) de rotas no Mercosul.
As pessoas colocaram na cabeça que é possível viajar com a carteira de motorista para Colômbia, Chile, Argentina e afins só porque são Mercosul. Nunca consegui associar esta lógica, sério…rs! – Teve uma pessoa que ia embarcar comigo para Colômbia e acabou perdendo o voo porque foi para o aeroporto só com a carteira de motorista e o RG vencido…Oremos!
8 – Fazer uma viagem internacional sem trazer consigo uma caneta
É muito comum em viagens internacionais ter que preencher algum papel de imigração ou alfandega para entrada em determinados países. Por conta disso, a caneta é essencial para que você preencha tais dados ainda durante o voo e ir para a fila de imigração tranquilo. Não é raro você ver pessoas sem canetas em suas bolsas ou mochilas e que ficam pedindo o item no meio do voo para alguém que nunca viu na vida. Eu acho chato, até porque tem gente que olha de cara feia e você tem que depender do humor alheio. Já esqueci a caneta e fiquei com vergonha de pedir, mas não tinha o que fazer…
Se deixar para preencher nos guichês com caneta (o que tem sido cada vez mais raros) logo na chegada, ainda ficará para trás na fila de imigração e afins. Resumindo: perda de tempo na certa!
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9 – Não procurar saber qual é a entrada de tomada do país que visitará
Cara, o capítulo tomada é uma verdadeira loucura, principalmente, para quem vai para o velho continente. Por não ter uma universalização das tomadas mundo afora, se for uma pessoa que viaja bastante, que nem eu, deve ter uma pilha de adaptadores diferentes em casa. Claro que o carregador universal ajuda, mas quem disse que eu quero carregar aquele trambolho comigo e quem disse que a gente lembra sempre do capítulo “tomada” na hora que está planejando a mala e a viagem? rs
Algumas vezes, eu acabo derrapando neste tema. Uma vergonha! – Pegando o gancho, aqui também tem o lance da voltagem, que pode se tornar um pesadelo, caso o seu device não seja bivolt.
10 – Não fazer seguro de viagem, principalmente, em viagens internacionais
Muitas pessoas esquecem completamente de fazer um seguro de viagem e se arrependem arduamente na hora que precisam para qualquer eventual emergência, principalmente, em viagens internacionais. O que muitos também esquecem é de checar em que países é obrigatório que o turista tenha seguro viagem para entrar no país e acabam tendo a maior dor de cabeça do planeta.
Para viajar tranquilo e ter suporte em eventuais emergências médicas, problemas com mala etc etc, faça sempre um seguro de viagem. Aqui pelo blog, você pode comparar a cotação de várias locadoras em uma tacada só e optar em escolher qual melhor se enquadra no que você busca (preço, diferenciais, reputação etc). Basta clicar na caixinha aqui abaixo que já será direcionado para o site do gênero (e ainda ajudará a gente!).
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Se tiver cartão de crédito em categorias que te dão o benefício do seguro viagem por conta de ter comprado a passagem ou pago as taxas de embarque com ele, ligue e veja as condições do seguro dado a fim de avaliar se será suficiente para você. Eu costumo usar muito esta opção e outro dia descobri que poderia pleitear o seguro viagem do cartão, mesmo emitindo a minha passagem com milhas, já que havia pago as taxas de embarque com tal cartão. Fica a dica!
11 – Não levar bateria extra CARREGADA
Em um mundo ultra conectado e em que usamos muito aplicativos de locomoção como o Google Maps e Waze, redes sociais para registrar o momento etc, a hipótese de não carregar consigo bateria extra deveria ser quase nula, mas não necessariamente é… – Agora, não adianta levar se esqueceu de carregar na noite anterior a bateria extra, ok? Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra.
Isto é válido também para câmeras e outros devices que são praticamente “nossos filhos” durante a viagem.
12 – Não planejar o roteiro da viagem previamente e não olhar onde fica cada lugar no mapa
Chegar em um lugar e descobrir o que tem para fazer é um grande risco por vários motivos. Você pode ter colocado dias a mais ou a menos no roteiro, ter escolhido a hospedagem em um lugar que logisticamente é ruim e até mesmo chegar a conclusão que o destino não é para o seu perfil de viajante. E aí, José? Nada mais a fazer a não ser olhar no mapa e ver como é que resolve o B.O…rs – É provável que neste momento você já tenha perdido quase um dos dias da viagem.
Além disso, algo que é comum é a pessoa anotar todos os lugares que quer ir, mas não planeja de acordo com a localização geográfica, não se atenta aos horários que as atrações estão abertas e por aí vai. Aqui, teve planejamento, mas não efetivo, o que também vai te fazer ficar bravo com você mesmo com o deslize.
E aí, será que destes 12 erros comuns de viajantes que listei aqui, você se enquadrou em algum?
Crédito das fotos: pixabay.com