E chegou a vez de uma pessoa muito querida nos prestigiar com seus pores do sol! Chegou a vez do também blogueiro, Jodrian Freitas. Ele é uma das pessoas mais atenciosas e “compartilhadoras” de conteúdo de blogs de viagem que conheço. Perdi as contas de quantos posts meus ele compartilhou e comentou redes sociais afora…
Jodrian é autor do blog Aventura Mango (www.aventuramango.com.br), que possui um conteúdo bem bacana, principalmente para os apaixonados por aventura. Recomendo dar um pulinho lá e conferir.
Muito obrigada pelo post, Jodri…;o)!
Observação: O conteúdo integral do post abaixo é de propriedade de Jodrian Freitas que, nos prestigia esta semana com este festival de pores do sol.
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Arrebóis
O nome pode parecer estranho, mas está associado a um espetáculo diário da natureza: as cores avermelhadas na hora em que o sol está surgindo ou (principalmente) sumindo no horizonte.
A ciência nos explica que as cores se devem às irregularidades na camada de ar que envolve a Terra e pela distância que a luz percorre na atmosfera. No crepúsculo, os raios solares precisam atravessar uma área maior da atmosfera e o horizonte vai se avermelhando porque as ondas longas, laranja e vermelho vão colidindo com partículas de poeira, poluição e gotículas d’água infiltradas entre as moléculas de gás que compõem a atmosfera. “A vermelha é a última onda de luz que consegue cruzar a atmosfera e nos atingir, por isso o astro-rei fica vermelho no pôr-do-sol”.
Em Socorro – São Paulo:
No acampamento-base, durante a subida ao Monte Roraíma:
Mas, explicações à parte, é difícil resistir à contemplação destes momentos. Consta que, quando perguntaram à Câmara Cascudo a razão de seu trajeto diário até a praia para assistir o pôr de sol, ele teria dito: “Porque cada dia eu vejo de um ângulo diferente”.
Aí reside grande parte da magia destes momentos fugazes e belos: sabemos que ocorrerá todos os dias, mas sempre teremos uma surpresa sobre a pintura no horizonte.
Vista a partir do Rio das Preguiças:
Nos Lençois Maranhenses:
Pedra da Bela Vista – Socorro, São Paulo. No início, parecia que as cores seriam tímidas …
mas depois explodiram em matizes avermelhados !!
O grande mestre Millôr Fernandes assim observou em um Hai Kai:
Brincam as nuvens no arrebol.
Tentam passar
Por trás do Sol.
Era o que parecia em um dos mais espetaculares que já vimos, em Parelhas – Rio Grande do Norte…