O que aprendi 2 anos fora do mundo corporativo?

Em meio a crise e a toda turbulência econômica, política e social é bem raro nos depararmos com casos de sucesso absoluto e prosperidade financeira dos que saíram do mundo corporativo nos últimos anos para empreender. Não é fácil vermos uma frequência de tais exemplos por vários motivos, que vão desde a ausência de experiência em empreender em um novo negócio à capacidade de se reinventar no caminho e formato corretos (além de um importante mix: sorte + competência).

Pelo que tenho visto e analisado, o grande culpado juntamente com a falta de preparo, sorte e experiência é a tal da falta de planejamento antecipado do famoso plano B. – By the way, será que você tem o seu? – É muito importante ter uma reserva financeira e ter sempre algo certeiro na manga para maior segurança e sabedoria nas decisões a serem tomadas a todo momento nesta nova fase.

Sem planejamento e rumo, a consequência pode ser o fracasso, que vira um desespero sem fim, principalmente, por conta de um dos maiores pesos do empreendedorismo e de uma vida profissional nova: a questão financeira. Para aqueles que se acham mais abrilhantados, a relação ego/prestígio também conta e muito.

Ter uma nova condição financeira e uma nova (ou novas) carreira não são tarefas simples para quem está acostumado a ter a estabilidade que o salário fixo (+bonificações) pode proporcionar. Muitas vezes, esta tal instabilidade convence a maioria das pessoas a desistirem do sonho de serem seus próprios chefes e voltarem a rotina corporativa rapidamente. Alguns inclusive retornam com um sentimento de fracasso misturado ao de alívio de poder voltar a ter a vida que tinha (ou quase isso) antes de jogar tudo para o alto, por opção própria ou pela perda inesperada do emprego.

Apesar deste clássico e inevitável cenário para a maioria dos colegas que abandonaram o mundo corporativo, posso dizer que ao longo destes dois últimos anos sobrevivo muito bem, não me desesperei tampouco tive vontade de voltar a rotina de trabalho que tinha (convites não faltaram e não faltam até hoje), uma vez que, o meu planejamento de mudança/transição começou três anos antes de eu ter saído e foi bem estruturado. Na verdade, o que tenho vontade atualmente é de levar a este ambiente, que há tanto tempo estive presente, alguns ensinamentos que só aprende quem passa por tal situação na pele.

Vejo uma chuva de coachs e afins nas redes sociais falando de empreendedorismo entre outras coisas, mas boa parte destas pessoas, de acordo com o seu currículo não vivem ou viveram este dia a dia, o que me incomoda um pouco, confesso. E o maior incomodo neste caso é com a falta de experiência de algumas pessoas como executivos de grandes corporações, como empreendedores/empresários e como efetivamente líderes. Claro que sei que muitos estudaram e estudam sobre o que falam e não tiro o mérito disso, mas o dia a dia pesa no quesito credibilidade e confiança, no meu ponto de vista.

Não é fácil empreender, não é fácil ter sócio, não é fácil não saber o que entrará na sua conta a cada mês, não é fácil trabalhar, trabalhar, trabalhar e não saber ao certo se terá aquele retorno esperado de acordo com o que chamo de “business plan pessoal”, mas o que sei é que é assim mesmo que o barco toca e me preparei pra isso, inclusive psicologicamente e financeiramente. Não há prosperidade e sucesso, sem uma curva de aprendizado, amadurecimento, networking, competência e sorte.

Atualmente, consigo sentir na pele o que o empresário sente em cada crise no país e/ou no setor e sei que não posso ficar parada em uma máquina de café reclamando disso ou daquilo, como muitos funcionários fazem nos escritórios. Tenho que me mexer, usar minha inteligência, experiência e criatividade para me adaptar aos altos e baixos. Aqui, mora o meu maior desafio: a capacidade de me reinventar e entender diferentes mercados constantemente.

Como consequência, trabalho mais que antigamente, com maior foco e muito ainda de casa, o que me ajuda a ter mais produtividade e qualidade de vida, mas preciso me policiar porque não consigo ficar um dia sequer sem trabalhar. Para isso não virar uma rotina louca e constante, o que faço em alguns momentos é correr com as obrigações para tirar alguns dias na praia no esquema aproveita o dia e trabalha a noite, se for necessário. – Você pode até pensar que isso não é ter qualidade de vida, mas quando empreende e tem o seu próprio negócio, não pode se dar ao luxo de achar que é um funcionário de uma empresa, com a remuneração garantida no final do mês, porque não é! Se não se esforça e não corre atrás das coisas, a parte profissional, financeira e a paz ficam comprometidas. Por isso, é primordial buscar o seu equilíbrio e a sua válvula de escape (desopila) para ter um descanso para mente.

Outro ponto importante que aprendi fora do mundo corporativo é que os seus até então colegas de trabalho, aqueles que você confidencializa uma série de coisas e almoça quase todos os dias somem e você também…rs! Os poucos que sobram são aqueles que realmente se importam contigo e vice versa. Também aprendi que, o que construí durante toda a minha carreira corporativa é um IMPORTANTÍSSIMO ativo, já que as pessoas e os meus ex colegas deste meio que me procuram para possíveis indicações, alianças ou afins, me buscam por tais referências e pela profissional que fui e ainda sou.

Antes que alguém fique dodói…Não estou aqui dizendo que quem passou a mão no celular pra saber como estou (e vice versa) é quem considero. Levo em consideração também o carinho e cumplicidade dos que encontro por acaso ou que me acompanham tentando entender esta minha mudança radical e torcendo para que eu tenha prosperidade e sucesso. Seria muito irresponsável e injusto da minha parte não mencionar isso. – Ontem mesmo, reencontrei um colega de carreira de muitos anos e, em cinco minutos de conversa, ele já estava vendo pra quem poderia disparar o meu contato para gerar algum tipo de negócio. – É assim que as coisas funcionam, de verdade. Por isso, cuide com carinho de seu maior ativo e jamais seja um profissional medíocre!

E nessas de encontros e reencontros, muitas pessoas do mundo corporativo também me procuram para saber se estou bem, se quero voltar ou até mesmo se não vivo de fotossíntese…rs. O grande barato de tudo isso é que muitos tem me enxergado como referência e, com isso, me buscam para receberem conselhos de vida e de carreira (coisa que eu fazia muito antigamente). Poder transmitir algo bom e centrado às pessoas, passar o recado se vale ou não se arriscar em busca de um sonho e, até mesmo entender em conjunto se aquela insatisfação na carreira e no mundo corporativo é momentânea ou não é algo que não tem preço pra mim. Só de conseguir ajudar de alguma forma, já fico muito feliz e realizada!

Não posso terminar este texto sem agradecer a minha família, aos meus amigos, a todas as oportunidades que tive na empresa em que trabalhei por tantos anos e as pessoas que me apoiaram e me confiaram a chance de ter a carreira totalmente fora da caixa que tive (e ainda tenho), mesmo em um ambiente tão conservador. Todos estes fatores fizeram, fazem e farão eu ser esta metamorfose ambulante.

Foquei o artigo muito na questão do empreendedorismo porque entendo que é algo que tinha que dar voz e palavras neste momento, já que o vivo diariamente aqui no Não Pira, Desopila, na Sweetshop e em meus outros projetos. Fora isso, ainda estou na minha forma fit, mantendo o peso que perdi, com o ar e o pensamento leves, com minha qualidade de sono e sempre em busca do que é melhor para a minha vida pessoal e profissional, como escrevi há um ano.

Fiquem tranquilos que não vivo de fotossíntese e, quando forem viajar, não esqueçam de dar aquela força e monetizar o blog…rs (dê uma olhadela no box azul abaixo para saber mais – tinha que ter um merchan no final)

Um beijo em todos e muito obrigada pelo apoio nesta nova fase!

Gardens

Para quem não leu os outros textos ligados ao tema, aqui vão os links (basta clicar na frase):

Saí do mundo corporativo há um ano e sobrevivi!

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