Adaptação à Nova Era? Será que você sabe o que quero dizer com essa chamada?

Amanhã é meu aniversário, mais um ciclo se encerra. Durante a véspera, costumo fazer reflexões sobre as coisas boas e as não tão boas assim, com o objetivo de evoluir como ser humana que sou. 

Certamente, um ciclo desafiador, principalmente, nestes últimos seis meses. A pandemia acertou em cheio não somente eu, mas boa parte das pessoas. É aquele tal negócio: enquanto muitas compram lenços, algumas os vendem.  

De uma hora para outra, executivos tiveram que transformar suas casas em escritórios, pais acumularam as funções da casa e da escola dos filhos no mesmo horário do trabalho, negócios como o Turismo foram paralisados. A vontade de dar um pause no mundo para não pirar era quase coletiva, mas teremos que enfrentar o chamado inimigo invisível e seu quadro de incertezas de brinde ainda por um longo tempo. 

Com o avanço dos dias foi um tal de chamar este momento de Novo Normal ou falar o tal do “tive que me reinventar”. Cada vez que escuto estas duas expressões, me dá até calafrios. Obviamente, a situação que vivemos não é nada normal para chamá-la de novo normal. Além disso, não é possível reinventar algo que você não inventou, correto?

Por isso, sempre que posso, digo: troque Novo Normal por período de adaptação ou reinventar por adaptar. Vivemos tempos difíceis, em que a maioria vai querer esquecer tudo isso que têm passado durante essa infinita quarentena. Os tais atos de utilizar máscara, álcool gel na ausência de água e sabão e manter distanciamento são provisórios. Não há como ser novo normal também. 

Na minha opinião, o que tem mudado radicalmente durante este período é a comunicação e forma de se trabalhar. Para surpresa do mercado, grande parte das empresas não possuía flexibilização de ambientes de trabalho. Tudo teve que ser adaptado rapidamente para que as pessoas pudessem trabalhar de suas casas, se aplicável fosse. 

Nunca se utilizou tantos recursos de reuniões online, inclusive entre famílias e amigos. As pessoas se permitiram a conhecer alternativas de entretenimento até então desconhecidas. Colaboradores trabalharam mais por conta das novas demandas e de adaptações. Outros, por medo de perderem seus empregos, por não querer ficar próximos à família ou até mesmo porque estavam em casa “sem ter muito o que fazer”. Ao longo do tempo, alguns se ajustaram, mas não a maioria. 

Fruto de toda essa imersão digital ficou escancarada ainda mais a desigualdade social, as fragilidades dos seres humanos e a empatia de cada um. Máscaras caíram, demonstrações de apoio mútuo surgiram e relacionamentos (amorosos, amizades) falidos foram literalmente para as cucuias. 

Eu, por exemplo, quando a situação se estabilizar, não vou querer estar perto de que não teve a menor empatia, que teve comportamento egoísta ou até mesmo que agiu como se nada tivesse acontecido. Não quero ter essa energia perto de mim, de jeito nenhum. 

LEGADO PARA A ADAPTAÇÃO À NOVA ERA

Apesar de muitos acharem que não vivemos uma Nova Era, discordo totalmente. Pode ser que hábitos simples como ir à praia, parque etc não mudem quando a máscara sair de nossos rostos. Entretanto, já estamos em fase de adaptação à Nova Era. 

Houve uma abertura de leque sem volta para a flexibilidade de onde trabalhar, quando possível por conta do atrasado avanço da tecnologia. Além disso, empresas e indivíduos estão mais engajados em causas diversas. Nunca se falou tanto sobre inteligência emocional e bem-estar. E, mesmo assim, os casos de burnout e depressão tem aumentado em uma velocidade assustadora, como já previa em meus textos anteriores.

E, tudo isso aconteceu em um período recorde! Costumo dizer que o que vivemos, na verdade, não é o tal do digital transformation e, sim, o avanço acelerado em nosso até então atraso digital. Afinal, não se cria soluções em um curto espaço de tempo. A tecnologia estava pronta, mas não a olhávamos com visão de futuro porque sempre tinha um buraco para tapar.

Carregamos crises atrás de crises e, ninguém tinha “tempo” para parar e colocar in place tais soluções digitais. Acredito que esse é o mais impactante legado para a adaptação à Nova Era. Nunca se errou tanto para querer acertar o caminho!

Na minha opinião, esses e outros temas fazem parte da fase de transição para uma Nova Era, não para um “Novo Normal”. Se destacará quem colocar em prática seus propósitos de vida pessoal e profissional e conviver em sociedade com empatia e respeito ao próximo. Cada vez mais, há menos espaço para os tais “não tenho tempo, estou ocupado, não me posiciono em causas para não me expor”.

Como digo, sempre teremos tempo para o que nos faz bem. Para isso, é preciso excluir o que não faz tão bem assim.

Que este ciclo que inicio amanhã seja próspero, recheado de boas notícias, oportunidades e com a vacina para todos nós! Continuem bem 🙂

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