Muito simples…
Não escolhi bloco para não ser pisoteada e ficar sem unhas em meus dedos…he he he! E escolhi o Nana porque tem coisa mais característica do carnaval de Salvador que Chiclete com Banana e Bell? Tem não…
Mas tem gente que prefere pagar um pouco mais caro e ir no bloco só para ter e sentir na pele “aquela sensação” do Carnaval. Bom, cada um com o seu cada um, não é mesmo? De bloco ou de camarote, a brincadeira não sai nada barata…
Tive que sair do “bem bom” e do sossego da praia e do resort umas 15hs direto em direção ao meu quarto para me arrumar. Feito isto, fechei com um taxista o transporte até Salvador (a brincadeira ida e volta foi R$ 400,) que demorou cerca de uma hora, fui ao shopping pegar o abadá e, de lá fui direto para o circuito “Barra – Ondina”.Em todo esse trajeto o que eu mais escutava era: “Cuidado com os seus pertences”; “Não dê mole por aqui porque tem muito arrastão” etc. Por isso, meus queridos leitores, precaução é sempre bom!
Chegando por lá, procurei pelo Camarote do Nana e esperei dar o horário de abertura. Já gostei da recepção do camarote…enquanto esperávamos, já tinha um senhor nos servindo (para os que não sabem, todos ou grande parte dos camarotes de Salvador tem o sistema “open bar”, mas poucos como o “Camarote do Nana” tem o sistema “All inclusive”).
Assim que liberada a entrada e tiradas às devidas fotos na entrada do camarote, fui direto para uma sala aonde tem várias meninas que dão um tapa, um ajuste em seu “abada”, o personalizando do seu jeito. E ainda bem que fui rapidinha porque a fila fica enorme…
Em falar em fila enorme, outras duas que não ficavam atrás eram as filas para se maquiar e arrumar o cabelo. Ainda bem que tinha feito isto na Praia do Forte, caso contrário, passaria metade da noite por lá…como mulher sofre!!!
Bom, depois de todo esse ritual, fui direto para a ala de cima do camarote. E sabe por que? Elementar, meu caro leitor…
Além de ver os trios elétricos passarem pelo circuito, ali no terceiro andar do camarote que o Bell faz um show praticamente particular quando por lá passa com o seu trio elétrico…oh lala!
Não parando de cantar e falar, ele simplesmente pára o trio, entra no camarote, sobe um elevador e chega ao terceiro andar…precisa falar mais alguma coisa? Precisa dizer a energia que você sente? Precisa dizer que o camarote vai simplesmente abaixo? Precisa?
Olha o estado que fiquei depois de me esbaldar cantando e dançando “Sou 100% você…”…
Bom, depois que o Bell passa, aquela ala se esvazia e o pessoal vai aproveitar aquele enorme camarote indo ou para o piso mais inferior e de cara para a praia, aonde tem show ao vivo e um churrasco básico ou vai para a pista que toca música eletrônica ou vai para a fila do temaki ou para o restaurante japonês ou vai comer uma massa ou vai recarregar o copo ou faz tudo isso e, de quebra, aproveita para dar uma paquerada, ou sei lá…afinal, é “Carnaval em Salvador”…he he he!!!
Curti muito aquela noite em Salvador e conheci um casal maravilhoso (Karine e William) que, ficou horas e horas batendo papo comigo e que tenho contato até hoje…
Mas como tudo que é bom dura pouco, chegou a hora de partir e. com isso, mais aviso. Olha, desça com um segurança porque é perigoso etc etc. Para você ter um idéia, queriam cobrar R$ 100, no trajeto entre o camarote e o lugar aonde o taxista estava esperando. Acha? Um absurdo…