Acordei super cedo hoje porque Mariza, a minha guia, me esperava às 8 horas da manhã na recepção do hotel…Deuses!!!
Hoje era mais um dia de andanças pela histórica Atenas…
E lá fomos nós…
Começamos nosso dia pegando o metrô até a Acrópole. No caminho, Mariza me disse que é arqueóloga. Eu amei a noticia! Imaginem só conhecer mais sobre Atenas com uma arqueóloga. Totalmente “priceless”…;-)!
Durante a nossa viagem pelo metrô, ela me disse que aquela espécie de museu dentro do metrô tinha peças de mais de 3 mil anos. Isso mesmo, meu queridíssimo leitor! Três mil anos! Umas das coisas mais incríveis era o brinquedo daquela época.
Fiquei pensando…nossa, que inteligência e imaginação do povo grego!
Pensamentos à parte, fomos diretamente à Acrópole, agora sim, para conhecer tudo que eu tinha direito! Comprei o ingresso com meia entrada, afinal ainda sou uma singela estudante e, lá fomos nós…
Mariza, parou no primeiro lugar que pode e começou a me explicar, majestosamente, sobre o que cercava aquele lugar histórico.
A Acrópole, na verdade, quer dizer o topo de um lugar na cidade. Os monumentos são coisas totalmente à parte.
Especialmente, em Atenas, tanto a Acrópole quanto os monumentos que ali estão foram construídos bem no topo com o intuito de mostrar à civilizações a imponência dos gregos.
E que topo…he he he!
Tanto a Acrópole quanto o Parthenon foram dedicados à deusa Atena. De acordo com a mitologia grega, ela nunca fora casada e era virgem. Além disso, acreditava-se que Atena oferecia ao povo a oliva (uns dos meios de sustento do povo grego até os dias de hoje).
Para vocês terem uma ideia, a Acrópole começou a ser construída 3000 a.C. e foi feita para proteger os doze deuses e deusas gregas. Já o Pathernon em 457 a.C.. Dá para imaginar? Oh lala…
Obviamente, os deuses gregos não existiram fisicamente, mas eram a crença do povo naquela época…
Com as guerras e os domínios de outros impérios, a Grécia passou por várias fases arquitetônicas. O mais interessante fora a passagem dos romanos por aqui. Eles admiravam tanto a cultura grega que adotaram os mesmos deuses, mudando somente os nomes.
Já os persas, fizeram a desfeita de destruir muita coisa por aqui. Um verdadeiro absurdo!
Mas enfim, desabafos à parte, era hora de escalar a Acrópole e ir em direção ao Parthenon…
Esse monumento demorou 10 anos para ser construído e fora feito para homenagear, obviamente, a deusa Atena. Ninguém morava lá, tratava-se de uma dedicatória à deusa.
Com a invasão de vários impérios, o Pathernon chegou a ser igreja e mesquita. Alguém imaginava isso? Nem eu…
O Pathernon está em restauração desde de 1983 e os arqueólogos ainda buscam as “peças do quebra cabeça”. Obviamente, nunca será como antes, mas o possível pode ser feito. Afinal, trata-se de um tesouro mundial.
Ainda ali na Acrópole, se vê o templo dedicado ao Deus Posidion, o deus do oceano. Na antigüidade, as mulheres iam a este templo no aniversario da deusa Atena e ofereciam um vestido feito por elas mesmas com o intuito de agradecer todas as bênçãos dadas pela deusa.
O aniversario da deusa era de 4 em 4 anos em função do calendário grego.
Ainda tenho muito o que contar daqui, mas ficará para o post mais longo…
Era hora de deixar a Acrópole e ir em direção ao museu. Lá me deparei com várias peças de milhares de anos e muita história sobre os deuses e a civilização grega. Vale a pena a visita…
E depois de tanta informação, era hora de mudar de ares, dar uma passadinha básica pelo Templo de Zeus, depois por Plaka, pelo Parlamento e deixar a Mariza em paz…he he he!!!
Foi um tour com muita história e que acabou às 17 horas, mas pensam que eu sosseguei? No way…
Tomei um belo banho para me refrescar de todo aquele calor sem vento e fui bater perna, de novo, afinal a Rua Adrianou (famosa pelas lojas de souvenirs, restaurantes e tavernas), em Plaka, me esperava…he he he!
Andei por lá, comprei os meus cacarecos e lá fui caminhar novamente a caminho da Acrópole. Queria ver o por do sol de lá. É a melhor vista e o melhor sunset, com toda certeza…;-)!
Eis que caminhando pelo labirinto, achei uma espécie de bristô muito do simpático e resolvi ficar por lá um pouco…
Foi a melhor coisa que fiz! Provei a melhor torta de espinafre que comi na vida…
Bom, gulas à parte, era a hora de escalar rumo à Acrópole para ver o por do sol. E que por do sol…lindo e emocionante!
E depois, flor?
Não contente, peguei um trem turístico e fui dar mais uma voltinha pela cidade…
Ufa! Depois de tudo isso, exausta voltei e cama porque o dia seguinte seria longo e era hora de partir pata as ilhas gregas, era chegada a hora de partir para Mykonos…;-)!
Ah! Já indo esquecendo. A Acrópole pode ser conhecida também “pelo lugar dos cachorros e dos tombos”. Em função do mármore e de outras pedras escorregadias em seu chão, a coisa mais fácil do mundo por lá é levar um tombo! Mariza, em pouco tempo, percebeu que eu sou estabanada e toda hora dizia: “Cuidado, ande devagar…” he he he!!!