No texto de hoje, trarei uma atualização sobre o que está acontecendo na economia, politica e mundo.
O início de julho traz desaceleração nos preços ao consumidor, o que demonstra que a inflação está retomando o comportamento anterior a paralisação dos caminhoneiros. A volta a normalidade vem mais rápido do que o esperado, trazendo surpresas relativamente positivas nas prévias da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) calculado para o município de São Paulo registrou alta de 0,63% na primeira quadrissemana de julho, enquanto o Índice Geral dos Preços de Mercado (IGP-M) subiu 0,41%.
No front eleitoral, a decisão favorável ao ex presidente Lula emitida pelo desembargador plantonista Rogerio Fraveto do Tribunal no domingo, 08/07, trouxe um desconforto para o Tribunal Regional Federal (TR-4), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Federal (STF). Entretanto somente as próximas pesquisas eleitorais que poderão dizer se esse episódio do TR-4 trará mais votos ou não para o ex presidente ou para o candidato que será lançado pelo PT.
Já atividade econômica desacelerou menos do que esperado pelos economistas. Medido pelo volume de vendas de varejo, o recuo foi de de 0,6% enquanto os economistas esperavam retração na casa dos 0,8%. Esse resultado de Maio vem de um misto de retomada da economia (primeira quinzena) e a greve dos caminhoneiros (segunda quinzena). O resultado mostra que o impacto no varejo foi muito inferior quando comparado a produção industrial que recuou mais de 10%.
Na semana passada, os EUA impuseram tarifas de 25% para cerca de U$ 50 bilhões de produtos chineses. Nessa semana, enquanto Donald Trump desembarcava em Bruxelas para a reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Casa Branca decidiu tarifar em 10% mais de seis mil produtos chineses. Essa imposição da Casa Branca foi feita devido aos EUA acharem que não foi suficiente a retaliação da semana passada para que os chineses mudassem suas práticas de comércio.
Ainda não houve nenhuma resposta a essas retaliações por parte dos chineses. Contudo, mercados globais começam a especular hipóteses de reposta envolvendo os Treasuries e o Petróleo, uma vez que a China é a segunda maior compradora desse ultimo.
A guerra comercial entre os dois países ainda não foi suficiente para provocar o nosso Banco Central a voltar com os leilões de SWAP, entretanto se esse estresse se prolongar teremos volatilidade no câmbio.
Um abraço,
Fon