A primeira parada da minha viagem de carro pelo Uruguai foi o Chuí (Chuy), cidade fronteira com o Brasil. Apesar de muitos amigos gaúchos falarem para eu não ficarmos hospedados no Chuí porque é muito feio, que não tem nada etc, resolvemos ficar na região para que ficássemos mais perto das fortalezas uruguaias, sem ter que gastar tempo e carimbo de passaporte no controle de fronteira.
E já que sabíamos que ficaríamos em um lugar feio, pensamos em ficar ao menos em um hotel mais apresentável. Foi aí que escolhemos via Booking.com o Hotel Internacional, que tinha a melhor classificação por lá. Na avaliação tratava-se de um hotel com classificação 4 estrelas (agora está como 3 estrelas), com a melhor nota do site (média 7,4), mas deixou muito a desejar pelo preço pago. Na rota, foi uma das hospedagens mais caras, motivo de indignação à época.
Muitos podem pensar: Ué, por que ficou? – E a minha resposta é: Porque era o melhor que eu tinha para aquele dia. Além disso, as fotos do site não refletiam a total realidade da hospedagem.
Mas enfim…como quase tudo na vida tem seus prós e contras, listo abaixo os pontos positivos e negativos da minha estada no Hotel Internacional do Chuy.
Pontos positivos:
1 – A localização é excelente para quem vai às compras. O hotel fica na avenida principal do Chuy e dá tranquilamente para se movimentar por lá a pé ou de carro. Tudo dependerá da sua forma física e do tamanho e peso das suas sacolas de compras;
2 – O café da manhã é bem servido e bem variado. Aos fãs de doce de leite Conaprole e outros tipos de sobremesa se fartará, certamente. A única coisa que não é tão legal é o suco que já vem adoçado e não consegui tomar de jeito nenhum;
3 – A recepção é 24 horas e tem estacionamento no local. Apesar de muitos acharem estes aspectos óbvios, não necessariamente todas as propriedades tem esta política;
4 – Os banheiros foram totalmente reformados e destoam do resto do quarto, que necessita de reforma;
5 – Apesar da cobrança ser em dólares, você pode utilizar os seus reais devidamente convertidos e em espécie.
Pontos negativos:
1 – O chão do banheiro e do quarto é úmido. Desta forma, esqueça aquela cena de chegar no quarto, se esparramar na cama e arrancar os sapatos. Os chinelos sempre terão que estar nos seus pés, quando não estiver de sapatos. (essa é algo típico na região, pois a umidade por ali é braba!);
2 – As fotos do hotel que você verá pela internet não necessariamente são as melhores para ser analisadas antes de decidir pela sua hospedagem;
3 – A diária é extremamente cara para que o hotel oferece. Como disse em minha avaliação, o hotel se enquadraria em um 2 estrelas, tranquilamente;
5 – Os quartos são bem antigos e é nítido que precisa de reparos urgentes. Além disso, são bem mais apertados do que imaginávamos;
6 – O hotel não possui elevador. É uma função subir e descer com as malas e muitas vezes não tem alguém no hotel para lhe ajudar com isso (Meninas e meninos frágeis, prestem atenção neste ponto!);
7 – O sinal do Wi Fi deixa a desejar e não possui o sinal tão forte quando fora da recepção. Pelo fato de estarmos já fora do Brasil, não utilizá-lo, seria besteira. É bem aquele típico é o que tem pra hoje.
É isso, minha gente! Não sei se assustei a muitos, mas é a mais pura verdade dentro da minha percepção. Se retornasse ao Chuy, ficaria em outra opção de hospedagem. E isso é motivo para o próximo post da série uruguaia.
Até lá! 😉
Recado da Flor:
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