Você sabia da relação de Pirenópolis com o tal do desopila? Apesar do forte impacto do turismo convencional no período da pandemia, um setor neste ramo se fortaleceu e ganhou destaque desde então, o turismo Wellness ou de bem-estar, como preferir.
Quando falamos em números, o crescimento do segmento de bem-estar foi de cerca de 7%, segundo dados do Ministério do Turismo, com foco em experiências que promovem saúde física, mental e espiritual.
Entre as cidades propícias para viver e sentir tais experiências está Pirenópolis, localizada a 120 quilômetros de Goiânia e não tão distante de Brasília também. O destino entrou na lista dos queridinhos por conta de seu clima de paz, sossego, contemplação e slow food.
De acordo com a pesquisa “Perfil de Motivação do Turista que visita Pirenópolis”, realizada pela Secretaria de Turismo da cidade entre 2003 e 2004, o objetivo de 45% dos visitantes que passaram pela cidade foi exatamente a busca pelo turismo wellness.
Além da busca pelo bem-estar, os turistas também buscaram se hospedar mais em casas de temporada. Só em Pirenópolis, o aumento foi de 43%. Não à toa, entre todas as opções de hospedagem, 37% têm este formato, sendo a segunda forma de acomodação preferida entre os turistas.
Fui à Pirenópolis há alguns anos e a cidade é um bom mix de referências de Paraty e Tiradentes, mas em menor proporção. Tem um centrinho bem charmoso, com opções para todos os gostos e bolsos quando o assunto são bares e restaurantes. O artesanato e arte estão espalhados por todos os cantos. Ou seja, se não conhece ainda a cidade, um bom motivo para colocá-la na lista.
Recomendo que reserve um feriado, saindo de Goiânia ou Brasília, passando pelo menos duas noites na cidade. Para um bate volta, acredito ser apertada a ida até Pirenópolis. Já que estamos falando de uma das queridinhas do turismo wellness, pressa não é uma alternativa, certo?
Um beijo e até o próximo post, Gardens 🙂
Crédito das fotos: divulgação