Eis que começo o meu diário de bordo. E a segunda edição da série passará em uma ilha muito charmosa localizada no sul do Brasil. Se você pensou em Floripa, Florianópolis, você acertou! Será que você conhece a Praia do Pântano do Sul?
A última vez que vim à Floripa foi há uns dez anos atrás e, neste meio tempo ensaiava para voltar, mas fugia dos paulistas (meus conterrâneos) e do transito que para cá se “mudam” durante o verão…he he he!!!
Lembro-me que quando vinha para cá, a ilha era tomada pelos gaúchos e pelos argentinos. Hoje a mescla é um pouco diferente. A massa argentina diminuiu absurdamente em função da crise, os gaúchos ainda vem, mas se espalharam também para a Bahia, os paulistas, mineiros e cariocas tomaram conta da ilha e os “catarinas” (como os nativos daqui são chamados) se migram ou vão para praias que os turistas não conhecem.
Mais uma vez, para minha sorte, estou acompanhada de pessoas que realmente conhecem essa ilha. E tanto privilégio fez com que eu conhecesse algo que poucos turistas sabem.
Bom, vamos parar com essa prosa e bora lá com o que tenho para contar…
No final da tarde chegamos a uma praia chamada Praia do Pântano do Sul, obviamente, no sul da ilha. Além de seu belo visual, a praia não é asfaltada e você tem que entrar com o carro, literalmente, na areia. Bom, quem acompanha o blog deve ter lembrado, assim como eu, do conto de Tibau do Sul…mas calma! A travessia era de apenas dois metros, para a minha felicidade…
Bom, além da areia, o que me chamou atenção nesta praia foi um bar restaurante.
– O primeiro é porque ele tem, em toda a sua parte interna, bilhetes das pessoas que aqui freqüentaram. O número de bilhetes chegou a 70 mil na última contagem feita pelos seus proprietários. Tudo começou quando estudantes que freqüentavam o Arante na década de 70 penduravam bilhetes pelo bar informando que haviam chegado e aonde estavam. Agora, se existisse telefone celular naquela época, não teria esta historia pitoresca para contar…
– O quarto, não tão menos importante e, alegria da mulherada que aqui freqüenta é porque tem um “mini templo” de Santo Antonio dentro do bar. Eu, fiel amiga e devota que sou, fui lá no “mini templo” e fiz uma “fezinha” para os meus amigos ao santo por aqui também (tinha feito uma em setembro na igreja original em Padova, Itália). Acho que agora vai…he he he!!!
Bom, seja da forma que for e, para o motivo que for, vale a pena visitar este lugar tão pouco conhecido para os que não são “catarinas”…
E foi neste espírito que a “Maria” embarcou. Duvido que não há uma “fezinha” dela no “mini templo” de Santo Antônio”…he he he!!!