Depois de retornar da Ilha de Alcatraz feliz e contente, estava eu toda empolgada na região do pier e, com toda aquela sede que todo viajante tem para explorar a cidade ao máximo que puder durante sua estada. Rua que vai, rua que vem e, eis que me deparo com a rua do meu hotel. Logo pensei: Super cool!!! – Voltarei a pé para o meu
provisório lar hoje. São dois mil números de distância, mas vou devagar para explorar a Powell Street e as ladeiras de São Francisco.
Novata na cidade, o único detalhe que não era ainda de meu conhecimento é de que a Powell Street está na lista de uma das ruas mais íngremes da cidade de São Francisco. No começo as ladeiras até que eram tranquilas, mas comecei a adentrar a rua e avistar verdadeiros morros “de responsa” pela minha frente.
Naquele momento pensei: Já que estou na rampa, que abrace a ladeira! Pegar um ônibus ou o cable car pra que? Você não tem pressa para voltar, minha flor…
E foi nessa vibe que eu subi e desci, subi e desci sei lá quantas vezes até chegar a Union Square.
E para quem quer perambular pela região e não sofrer com as ladeiras há alguma saída, minha flor?
Para chegar nela, obviamente que teria que enfrentar alguma ladeira ou meio de transporte, mas para sair dela rumo novamente a Union Square, não seria mais necessário a penosa caminhada.
Desci a Lombardi encucada com aquilo e, quando saí da rua comecei a conversar com uma amiga canadense
sobre as opções de fazer o tal do “sobe e desce” novamente ou pegar um transporte público, taxi e afins ali por perto. Foi aí que um entregador de lanches bonitão, de ouvidos em nossa conversa, passa por nós de bicicleta rindo e diz: “(“Sabe de nada inocente…”) Vocês não precisam sofrer!” Desçam mais duas ruas e virem a direita. A rua que vocês virarão é a rua da Chinatown que é plana e as levará a Union Square em uma reta só”.
Uma olhou para outra e começou a rir porque víamos ladeiras para todos os lados. E depois de tanto rir, pensamos: Será que ele está falando a verdade ou quer nos enganar?
Sei que começamos a descer e descer e, de repente achamos a rua. E não é que era verdade, mesmo?
Agradeço até hoje ao entregador pela dica que aqui compartilho hoje e pelo tour que pudemos fazer em Chinatown e, que será tema para outro post do Peripécias.