Atacama – dicas práticas e úteis para ler antes de ir

Para quem acompanhou as redes sociais do blog sabe que acabei de voltar de viagem e, que um dos destinos da vez foi o deserto do Atacama, Chile. A viagem foi regada a paisagens incríveis, hospedagens e experiências gastronômicas únicas, desafios superados e extrema qualidade na prestação de serviços de nossos parceiros.

Como de costume, o primeiro post da série será o que ajuda muitos nas dúvidas diversas que surgem em um viagem simples, mas ao mesmo tempo complexa e cheia de detalhes como esta.

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Altitude

O primeiro item é o que devemos tomar mais precaução e cautela, pois muitas pessoas sofrem do chamado “mal de altitude”. Isto porque a altitude no centro de San Pedro do Atacama está em média 2.400 metros do nível do mar, podendo chegar a 5.590 ou até marca maior que esta, dependendo dos passeios e regiões que visitará.

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Detalhe para a vegetação típica a mais de 4 mil metros de altitude – Salar de Tara

Por isso, antes de ir ao Atacama é importante procurar o seu médico e informar que está a caminho do destino e perguntar se há alguma medicação ou homeopatia indicada para ser tomada antes da viagem. Eu, por exemplo, tomei um remédio homeopático cerca de um mês antes da viagem para garantir que não teria qualquer problema com a altitude até a minha aclimatação no deserto, sendo tranquilo chegar a um lugar de altitude tão alta e fazer tours que começavam com 2.400 e chegavam a 4.300, 4.800 metros no mesmo dia, por exemplo.

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Para vocês terem uma ideia da mudança, a altitude média da cidade de São Paulo é de 760 metros do nível do mar.

Tome muita água para amenizar os efeitos da altitude

Uma das principais coisas que você deve fazer pelo seu corpo para reduzir os efeitos da altitude é beber muita água durante todo o dia. Eu, por exemplo, tomava muita água durante o dia e acordava no meio da noite para tomar água de tão seca e ressecada que encontrava-se a minha boca e garganta. Na primeira noite me assustei com a secura, mas depois me acostumei.

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Todos os hotéis que fiquei no Atacama (Awasi – hotel membro do Relais & Châteaux, La Casa De Don Tomás e Alto Atacama) tinham água nos quartos, assim como, nos bebedouros de suas áreas comuns, para que os hóspedes pudessem abastecer suas garrafas quantas vezes quisessem. Além do fornecimento da água, nos hotéis de luxo em que fiquei (Awasi – hotel membro do Relais & Châteaux e Alto Atacama), foi fornecida também uma garrafa de alumínio personalizada para que eu pudesse levar durante os passeios.

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Detalhe para a garrafa do Awasi, que além de personalizada, vem com o seu nome.

Já nos hostels, eles ou oferecem uma garrafa d’água ou nada oferecem e você terá que comprar fora. (Hostal Puritama não fornece e Mamatierra oferece uma garrafa d’água, segundo informação dada pela querida Carol, uma viajante que fez alguns passeios conosco). Além de ter a escassez na água fornecida, o hostel e hostal mencionados não possuem calefação, mas possuem boas cobertas.

Faça atividade física preparatória (como bike) antes de ir ao deserto

Há muitas atividades de trekking no Atacama e muito sobe e desce em pedras, montanhas e afins. Para que você não sofra os efeitos “day after” do esforço físico, o ideal é vir com o mínimo de preparo físico.

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Treinei pesado na minha bicicleta ergométrica durante um mês, quatro vezes por semana para que eu pudesse ter um bom condicionamento físico e, não sofri nenhum efeito, mesmo nos trekkings mais pesados.

Leve e use roupas adequadas em cada passeio

Como você estará no deserto, aonde as temperaturas podem variar muito durante o dia, dependendo de onde estiver, é de extrema importância você saber se o local que irá ou o passeio que fará tem a temperatura mais fria ou mais quente que a temperatura de San Pedro de Atacama.

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Cheguei a pegar 23 graus e -6 graus em passeios diurnos, feitos praticamente no mesmo horário durante a semana.

Quais seriam as roupas adequadas para o deserto do Atacama durante o inverno?

Cada viajante deverá ter em sua mala ao menos: (a) duas camisas longas térmicas; (b) duas calças térmicas; (c) um casaco bom de plumas e, se tiver um de neve para colocar por cima, melhor ainda; (d) dois fleeces; (e) um bom tênis de trekking que seja impermeável; (f) luvas; (g) no mínimo três meias de lã; (h) um cachecol ou um balaclava; (i) óculos escuros; (i) calças e malhas mais largas para colocar sobre as calças térmicas – para que seja eficiente a função dos equipamentos térmicos na manutenção da temperatura do corpo; (j) coragem para encarar o frio…rs

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Já no verão ainda é interessante levar tais acessórios, pois alguns lugares ainda sim são mais frios, mas se faz necessário levar camiseta, bermudas e capa de chuva, pois é a única temporada que chove no deserto.

Por que as roupas da Decathlon não necessariamente são eficientes no inverno?

Quem me acompanha e me conhece bem, sabe que o frio não é a minha prioridade nos destinos de viagem e, por este fato, tinha pouquíssimas roupas no meu armário capazes de encarar temperaturas abaixo de zero.

Como não havia espaço para fazer uma viagem internacional e trazer alguns itens bons e com preços mais acessíveis, fiz o que muitos brasileiros fazem. Dei um pulo na Decathlon para comprar algumas calças e camisas térmicas, casaco de pluma, fleece e tênis de trekking. As camisas e calças térmicas comprei da marca Wed´ze, os fleeces, o casaco térmico e o tênis da marca Quechua.

De todos os itens comprados na Decathlon, o que achei que realmente valeu a pena foi o tênis de trekking impermeável. Ele passou por escalada de vulcão, terrenos acidentados, sobe e desce, poças e afins e resistiu dignamente a todos os testes de resistência.

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Já o casaco, achei o mesmo que nada, mesmo com o fleece e a camisa térmica. A minha sorte é que levei o casaco de neve, feito de plumas e penas, de uma grande amiga, comprado na Europa. O casaco dela, sim, salvou a minha pele nas situações de frio extremo.

Moral da história: caso esteja nos Estados Unidos ou planeja ir antes de sua viagem ao Atacama ou algum outro local frio, passe na The North Face ou na Ross e compre um casaco bom feito de plumas, fleeces e afins. O valor será bem mais alto, mas vai comprar algo bom e que não te deixará na mão quando mais precisar.

Por que a calça e camisa térmicas da Lupo também não são tão efecientes no inverno?

Como estava achando muito fraquinhas as segundas pele da Decathlon, pra garantir, passei na Lupo e comprei mais um calça e camisa longa térmicas. A vendedora me garantiu que tais peças aguetariam o frio abaixo de zero, mas para a minha decepção, a calça deixou a desejar, ficando gelada no meu corpo quando me expus a -6 graus, mesmo tendo uma calça isolante e mais larga por cima dela.

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Conclusão: paguei mais que o dobro do preço que paguei na Decathlon e não foi uma experiência tão eficiente assim. Prefira ainda Columbia ou The North Face.

Já as meias de lã que comprei, foram de grande valia, não sendo muito eficientes somente quando escalei o vulcão com -5 a -8 graus de temperatura.

Se comprar roupa térmica e demais itens de frio por lá é mais barato?

Sim, muito mais barato. Comprei uma calça térmica em uma feirinha de artesanato afastada do centro e paguei 5.000 pesos chilenos (cerca de R$ 30, contra R$ 60, pagos na Decathlon e R$ 130, pagos na Lupo).

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Compre por lá uma calça térmica adicional, um gorro e meia feitos de lá de alpaca. Além de originais, vão te proteger muito mais do frio que qualquer outro item comprado no Brasil.

A única coisa que você não conseguirá comprar por lá são os casacos de plumas e penas. Pelo fato do vilarejo ser muito pequeno e focado no artesanato local, estes itens você terá que trazer na mala.

Itens de cuidado da pele que são necessários levar

Além destes acessórios de vestuário, é muito importante que você leve para hidratação e amenização do ressecamento de seu corpo: (a) manteiga de cacau ou bepantol para os lábios e passá-los várias vezes ao dia; (b) vaselina para hidratar o rosto ou qualquer outra parte ressecada ou prestes a ficar – aplique-a ao dormir; (c) protetor solar para o reflexo de sal (sal mesmo) e do sol que bate em nosso rosto e mãos;

Medicamentos básicos em sua necessaire

Pelos efeitos de altitude, culinários e afins, recomendo que tenha em seu kit de remédios: (a) aspirina para ajudar na circulação sanguínea; (b) dipirona para dor de cabeça provocada pela altitude (o efeito mais leve); (c) dorflex para eventuais dores pós trekking; (d) medicação para melhor respiração das vias nasais e orais.

Ordem dos passeios de acordo com o nível de altitude

Para quem nunca foi a um destino de alta altitude e não sabe como o corpo se portará a estas condições, recomendo que comece o planejamento de seus passeios de acordo com a altitude, aumentando gradativamente o esforço e os metros de altitude.

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Eu, como não sofri do tal mal de altitude, no segundo dia fui exposta a uma altitude de 4.800 metros na estrada para ver se aguentaria fazer o final de um passeio a 4.300 metros de altitude e, nada passei, mas muita prudência com seu corpo.

Independentemente de sua rota, o último passeio de sua lista (depois de pelos menos cinco dias de aclimatação no Atacama), deve ser a escalada do vulcão Lascar, caso pretenda subi-lo. Não é recomendável fazê-lo antes deste período por nenhuma agência ou guia que seja responsável (cuidado com isso…).

Com quem fazer os passeios no Atacama?

Fiquei hospedada nos hotéis de alto padrão Awasi – hotel membro do Relais & Châteaux e Alto Atacama que possuem passeios privados e inclusos no pacote de diárias aos seus hóspedes. O Awasi – hotel membro do Relais & Châteaux disponibiliza um carro (Hilux) e um guia exclusivo por quarto, fazendo com que a sua experiência seja ainda mais exclusiva.

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Já o Alto Atacama, possui uma vasta frota de vans que levam seus hóspedes aos passeios por eles oferecidos, de acordo com a programação feita junto ao concierge, após o check in. A quantidade de pessoas que vão em cada passeio, dependerá do interesse em comum dos hóspedes no dia. Exceto, pela observação das estrelas, todos os demais passeios foram feitos de forma exclusiva, pelo fato dos demais hóspedes não terem interesse nos mesmos passeios, nos mesmos dias e horários.

Caso não pretenda ficar em nenhum destes hotéis, é necessário ter muita prudência na hora de fechar os seus passeios no Atacama, primeiramente porque muitas agências não se preocupam com a questão da sua aclimatação e com a qualidade do serviço prestado. Escutei algumas reclamações de turistas e de guias sobre isso ao longo de minha estado no Atacama.

Para que o sonho não se torne um pesadelo de viagem, recomendo os serviços da Flávia Bia Expediciones (http://www.flaviabiaexpediciones.com/). A Flávia é brasileira, mora no Atacama há um certo tempo e possui uma frota de vans e quantidade de guias trabalhando pra ela considerável. Testamos os serviços dela durante nossa estada no Atacama e sou só elogios aos quitutes oferecidos ao final de cada passeio (o que é a sobremesa feita pela boliviana Carlinha, Senhor!), a atenção dada pelos guias e aos diferenciais que ela proporciona, tais como massagem shiatsu (Lagunas Escondidas), cozinheira particular (por todo caminho do Uyuni). música ao vivo ao por do sol entre outros mimos.

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Detalhe para a Valentina fazendo shiatsu nas Lagunas Escondidas

Vi e ouvi todos os seus clientes e passageiros satisfeitos (inclusive a chatonilda aqui…rs) e, por isso que a recomendo. Para quem estiver com planos de ir ao Atacama, a Flávia fechou uma parceria bacana conosco, oferecendo 10% de desconto nos passeios aos leitores do blog. Basta falar que é uma indicação do Peripécias para ter o benefício. Gostaram, né?

Não ganharei nada por isso, mas pela qualidade do serviço por ela prestado, faço questão de a indicar.

Quantos dias ficar no Atacama?

Para que você possa conhecer e entender o deserto do Atacama, recomendo ficar oito dias inteiros, mesmo assim não serão suficientes para conhecer tudo. Há muitos passeios a serem feitos e muitas paisagens diferentes a serem vistas.

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Detalhe para o espaço de descanso do Alto Atacama

Há muitos brasileiros que passam o feriado e, acabam ficando 4 dias no destino, mas eu não recomendo. Primeiro, pela questão de aclimatação, segundo porque é muito pouco para o investimento de viagem que será feito (tanto tempo para chegar quanto os gastos).

Vale a pena ir até o Uyuni? Quantos dias ficar?

Vale muito a pena fazer a viagem até o Uyuni. O mais surpreendente são as diversas paisagens de cair o queixo que se vê até chegar ao maior salar do mundo.

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Fizemos o tour inaugural do Uyuni partindo do Atacama com a Flávia Bia Expediciones e nossa experiência foi muito bacana. Ao contrário de muitas agências que fazem o tour, fizemos nossas refeições no meio do deserto. tivemos uma cozinheira conosco durante toda viagem e nos hospedamos em quartos privativos.

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As agências normalmente servem as refeições nos alojamentos, sendo a comida servida, a disponível no local (muitas vezes não são de boa qualidade pelo fato das coisas na Bolívia serem muito mais simples e precárias). Os quartos nos alojamentos são muitas vezes compartilhados (li alguns relatos de assédio a mulheres, mas não sei até onde é verdade) e não há isolamento térmico para amenizar o frio boliviano (muito mais pesado que o chileno).

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Detalhe para o nosso almoço preparado no deserto

Além disso, os carros tem capacidade e são ocupados por cinco a seis pessoas, enquanto a Flávia Bia faz o passeio com o mínimo de duas pessoas e o máximo de quatro por carro 4×4.

Em relação aos dias, tem que ser reservados quatro dias. Fomos na quarta feira de manhã e voltamos no sábado por volta de meio dia. E, não esqueça de reservar 15 bolivianos de taxa a ser paga quando sair do país.

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A Bolívia tem a altitude mais elevada que San Pedro de Atacama. Por isso, você será capaz de fazer este passeio ao Uyuni somente depois de alguns dias de aclimatação.

Como chegar no Atacama?

Para chegar no Atacama deve-se pegar um vôo de uma cidade brasileira até Santiago e de lá pegar um vôo a Calama. Chegando ao aeroporto de Calama, você encarará mais uma hora, uma hora e meia de estrada até chegar no Atacama.

A viagem é longa e, por este motivo acho besteira ficar pouco tempo para não conhecer muita coisa.

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Muita atenção com o tempo de conexão ao reservar o seu de Santiago a Calama. Isto porque para chegar a Santiago, é obrigatório passar por cima da Cordilheira dos Andes. Isto pode ser rápido ou não, podendo atrasar o vôo em mais de uma hora.

Quais companhias aéreas fazem Santiago – Calama?

Há duas companhias aéreas que fazem o percurso. A Latam e a Sky (low cost chilena).

Câmbio – melhor levar reais ou dólares?

Se sombra de dúvidas, mesmo com os efeitos de conversão, o dólar é muito mais valorizado no Chile. Caso fique em conexão em Santiago e parta no mesmo dia para o Atacama, troque o seu dinheiro diretamente lá, pois a conversão é melhor que a do aeroporto (e não há taxa). Só precisa pesquisar muito antes de trocar, pois algumas casas de câmbio tem cotações piores que a do aeroporto. Quanto mais longe for do burburinho, melhor a cotação.

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Caso durma em Santiago, prefira ficar no bairro de Providencia e procure uma casa de câmbio por lá, que também possui boas taxas (melhores que as do aeroporto) e próximas as que encontrará em San Pedro.

O que sempre recomendo é levar um pouco de pesos chilenos do Brasil para não chegar lá sem moeda local e poder trocar o seu dinheiro no melhor custo x benefício possível para você.

Cuidados com os equipamentos fotográficos

Pelo fato da temperatura em alguns passeios ser abaixo de zero, fique sempre com a sua câmera próxima ao seu corpo para esquentar. Caso a deixe ligada direto e “ao Deus dará”, a bateria por ir embora em minutos, literalmente, além de correr o risco de travar ou sofrer algum resquício de congelamento (isto é válido para GoPro também).

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Smartphones também sofrem do mesmo problema e, precisará ter coragem de tirar as luvas para dar aquele toque na tela para tirar uma foto ou fazer um vídeo.

Se tiver que dar um conselho, este seria…

Ficar hospedado em um bom hotel no Atacama e fazer os passeios com agências confiáveis. Os passeios são longos, a aclimatação pode ser demorada e quanto mais infraestrutura e conforto tiver, melhor a experiência.

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Detalhe para o toilette e quarto do Awasi

Os hotéis de luxo, além de oferecerem uma excelente infraestrutura, contam com o regime all inclusive de alta gastronomia e bebidas (Alto Atacama – diversos tipos de bebidas, exceto a alguns vinhos de sua carta) e passeios e passes dos parques inclusos em sua diária, não sendo necessário se preocupar com nada além de sua aclimatação.

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Detalhe para o spa do Alto Atacama

Uma das meninas sofreu com a altitude e a infra de oxigênio, chá naturais e suporte da Flávia Bia Expediciones fizeram a diferença no meio do deserto da Bolívia. Outra das meninas, não se sentiu bem em parte da viagem e teve todo o suporte do hotel quanto alimentação, assistência hospitalar e afins.

Não sofri nenhum efeito colateral e até escalei o vulcão Lascar com altitude entre 5.000 e 5.590 metros. Me senti muito confortável em todas as minhas hospedagens e passeios feitos e, sei que isso fez diferença na minha experiência de viagem. Há muitas acomodações que não possuem calefação, há muitas que não possuem uma boa infraestrutura e no caso do Atacama, se hospedar em um hotel de luxo não é procurar só pelo conforto, mas também pelo seu bem estar. No Atacama, fazer passeios com agências responsáveis pode te salvar do famoso “mal de altitude”, pois a agência saberá qual é o melhor dia para fazer cada passeio e, recusará caso peça para fazer um passeio pesado logo que chegar ao destino.

Considerações finais – 

Para quem quiser ver mais fotos e fatos da nossa viagem ao Atacama, basta procurar nas redes sociais pela hashtag #JustFunChile . O projeto criado pelo Peripécias juntamente com os blogs Territórios e Guia Mundo Afora. Para quem quiser ter acesso a outras percepções da mesma viagem, confira também os relatos e vídeos feitos pelas meninas em seus respectivos blogs.

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