Como disse anteriormente, adquiri Battlefield I junto com o Titanfall 2. Eles só não estão sendo tão jogados, pois tenho aproveitado meu tempo com o excelente Borderlands 2, num momento coop junto da minha patroa, chefa, dona do lar, lindona, mas vamos ao review desse excelente jogo multiplayer.
Battlefield I
Lançamento: 2016
Plataformas: PC, Xbox One, PS4
Gênero: FPS [First Person Shooter]
Multiplayer: Yes, 60 jogadores.
Análise:
O single player de Battlefield I começa animador com um primeiro capítulo digno de deixar você amargo de ter escolhido jogar um jogo temático na I Guerra Mundial, ou como eles mesmo dizem, “A guerra para acabar com todas as Guerras!”, em que o mundo iniciou em mais de uma centena de conflitos, com detalhes como nome e idade das pessoas que morreram nos conflitos retratados. Felizmente ou infelizmente apenas a introdução é assim. (eu altamente recomendo a qualquer jogador de FPS esse início).
Graficamente Battlefield I é maravilhoso na sua versão mais simples graficamente. Folhagens se mexem, a água se comporta como água, balas voando e paredes caindo. A Dice utiliza da poderosa Frostbite Engine com maestria e o tom mais cru e menos hightech permitem, as muitas inovações na última guerra, a utilizar de cavalaria, a primeira a utilizar de aviões e muita, mas muita arma química. Tudo retratado com visuais de tirar o folego.
O single Player de Battlefield I ao invés de contar uma história conta várias histórias, provavelmente oportunidades para DLC, em curtos capítulos; todos te preparando para o conflito 30 vs. 30 ali acima citado. Você aprende a voar! (não que o tutorial tenha me ajudado muito, sou terrível desde o Battlefield 1 digo aquele antigo da 2ª Guerra) O legal são as pequenas personalidades que são colocadas na história e diferentes nações, que dão o peso maior do conflito. As histórias curtas demais, para gerar alguma empatia com os personagens, serve mais como tutorial e, figuras como Lawrence da Arabia dão mais um tom histórico ao jogo.
JOGABILIDADE
Battlefield I eleva as capacidades de quem já é fã da série por retirar diversos recursos padrões do jogo, fazendo os jogadores terem miras mais difíceis de usar, granadas menos potentes, retirando os RPG’s e trocando por canhões de mãos que devem ser operados deitado. Entre outras inovações tecnológicas que são históricas e que foram inventadas de forma rudimentar para a I Guerra. Como aula de História é um 7/10 por trocar Caças Sônicos pelos seus primórdios aonde os pilotos soltavam as bombas com as mãos…coisa que o jogo não retrata por questões de jogabilidade o mesmo se tratando de armas automáticas, infelizmente elas estão presentes, foram inventadas nessa época, mas eram modelos rudimentares e poucas os conflitos, por problemas como areia, ferrujem, superaquecimento, elas emperravam pelos materiais e design mais rudimentares. Este é o momento que lembramos ser um jogo!
Multiplayer
Não se preocupe se nas primeiras jogadas você morrer ao reparar no detalhe do botão do casaco do seu personagem. O jogo é brutal, principalmente com 30 vs. 30, mapas enormes, tanques, aviões, trens, Zepelins e muita mas muita ceguice. Battlefield I é totalmente diferente de jogos como CoD e Titanfall. O ritmo é lento, você é um soldado comum não o filho do Rambo com excesso de esteroides e que faz parkour acima de tudo. Você não pula e atira, você não corre e escorrega atirando num misto de parkour com filme do John Whoo. Na verdade se prepare se for novo na franquia para morrer muito, mas muito, ser pego pelas costas, levar uma baionetada, snipers te pegarem do outro lado do mapa.
A primeira lição de Battlefield I é cuidado onde você está. Aprenda a ver aonde o inimigo vai, aí você vai começar a pegar os incautos de surpresa. Este é um jogo de time e só vence o time minimamente unido.
Ande em grupos e, se proteja. Ir de carro, moto, tanque é melhor que correr a pé por ai e lembre-se todo o lugar você é caça e caçador. É este o ponto que o jogo me encanta. Ele é altamente viciante após você aprender o mínimo da sua classe preferida, que por sinal não mencionei antes. – Você tem 4 classes para escolher, que limitam seus poderes a acesso a equipamentos e você vai escolher as que mais você se encaixa é o que recomendo para aprender a jogar.
O ponto que destaca o Battlefield I é agir como um esquadrão, protegendo o seu time e escolhendo a classe certa para cada situação ou escolhendo o item certo para cada encontro. E são opções de jogos, desde batalhas imensas que levam 45 minutos a 1 hora por partida, a versões curtas com 5 a 10 min. Os modos clássicos como capture the point, capture the flag, team deathmatch, estão todos lá junto de metodos inusitados como capture the pidget, que no melhor momento Dick Vigarista você tem de pegar o pombo e enviar uma mensagem para bombardear o time adversário é insano e um momento mais veloz para um jogo bem tático.
Battlefield I é um jogo excelente e tem uma nota digna de 8/10. Se tivesse um single player mais forte como a introdução do jogo ou um multiplayer coop no mesmo vídeo game, seria 10/10.