A Pedra Furada é um dos must see em Jericoacoara. Atraindo diariamente vários turistas para visitá-la, fotografá-la, contemplá-la etc. É uma missão praticamente impossível tirar uma foto da Pedra Furada por inteiro sem ninguém. Com isso, é preciso ter muita paciência para chegar a sua vez de tirar foto naquela belezura.
Sabe aquele lance de expectativa x realidade em que nas fotos aparece a Pedra Furada vazia e quando chega lá tá abarrotada? Bem por aí! Principalmente no final do dia ou na chegada daquela leva de buggies. Mas, calma, não se desespere! Apesar do perrengue, você terá a sua foto sem ter que ser mal educado, atropelar alguém ou furar a fila de espera ok? Basta ter ou paciência ou sorte de encontrar a atração vazia.
Dados os devidos recados para saberem o que encontrarão pela frente, vamos a questão tema deste post. Como chegar à Pedra Furada de Jericoacoara? Bom, há quatro maneiras comuns de chegar. Por isso, darei meus pitacos em cada uma para avaliar o que é melhor pra você.
Caminhada pela praia
Quando a maré está baixa é possível caminhar da vila de Jeri até a Pedra Furada. Nosso plano inicial era esse, até mesmo porque nada melhor que o mar pra nos acompanhar pelo caminho. Estava toda feliz e contente no caminho quando me deparei com várias pedras e difícil acesso para subi-las e desce-las. Não sei se a maré (consultamos antes de ir) não estava tão baixa assim ou se o caminho é chatinho mesmo. Só sei que optamos por voltar da estaca zero e irmos por um outro caminho bem tradicional. que é pela estrada de terra.
Para andar pela Praia Malhada é aconselhável não ir sozinho ou muito tarde por conta de eventuais assaltos. Entretanto, não vi nada que me deixasse insegura de verdade.
Estrada de terra – Trilha da Pedra Furada
Seguindo uma trilha de 2 kms pelo Morro do Serrote é possível fazer chegar a Pedra Furada em um percurso paralelo e pelo “topo da praia”, com umas subidinhas bem leves, mas que cansam. Se estiver calor, leve bastante água para se hidratar e vá com roupas leves. Para andar nesta trilha é aconselhável não ir sozinho ou muito tarde por conta de eventuais assaltos, mas eu não vi nada que me deixasse insegura de verdade.
Fiz o trajeto todo por esta trilha e no final da estrada, tive que descer um morro para chegar à praia e ver a Pedra Furada de perto. Tal descida é um pouco ingrime, escorregadia por conta das pedras soltas e deve ser feita com muita atenção, já que não tem segurança alguma ou lugar de apoio.
Quem está acostumado com trilha, tira de letra, mas quem é urbano como eu, pena um pouco. Confesso que eu algumas partes fui agachada com as mãos no chão para ter certeza de que não ia cair. Esta é a parte mais chata, caso queira descer até a praia. Na foto abaixo, a descida parece ser inofensiva, mas não é muito não…rs
Na volta, percorremos uma parte do trecho pela praia e depois subimos um outro morro menor. Foi bem mais fácil, além dele acabar perto do começo da trilha do Morro do Serrote.
Charrete
A mesma trilha do Serrote que se faz a pé pode ser feita de charrete, que é algo diferente e com parada final próximo ao morro. Isso significa dizer que se quer chegar perto a Pedra Furada, terá que pegar a mesma descida chatinha até a praia. Sinceramente, acho que não vale a pena, além de judiar os animais, que servem de “burros de carga” ou “burros de turistas”.
Buggy
Esta é a opção mais “preguiçosa” de longe. Neste caso, não é necessário nem fazer trilha pela praia, nem pelo Serrote. Caso fique pouco tempo em Jeri ou tenha dificuldade de locomoção, é a melhor opção de longe.
Como eu fiquei uma semana em Jeri, fiz a trilha, fui para as lagoas de pau de arara etc, Não quis saber do passeio de buggy, que inclui, além da passada pela Pedra Furada, paradas nas famosas lagoas de Jijoca. Segundo alguns turistas com quem conversei na Lagoa do Paraíso, não vale a pena porque é caro e fica muito tempo no mesmo local (a tal Lagoa do Paraíso). Sinceramente, acho que avaliar se vale a pena ou não é uma questão muito pessoal. É uma delícia ficar nas redinhas da lagoa, sem fazer nada, mas eu concordo que dá pra fazer de outras formas tudo que está incluso por um preço melhor, mas não será tão confortável assim. Resumindo, a escolha dependerá do seu perfil e bolso.
Espero que as informações acima te ajudem a chegar na Pedra Furada da melhor forma pra você. O que não pode é deixar de ir, já que é um dos símbolos de Jeri.
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Dica extra 1 – melhor época de ir a Jericoacoara e ver o por do sol dentro do arco da Pedra Furada
É sem dúvida um espetáculo a parte! O melhor mês para ver esta belezura de por do sol dentro de seu arco é julho. Apesar desta informação, quando fui no meio de junho, consegui ver e é lindo demais. Vale a pena!
Dica extra 2 – Seja educado com o coleguinha!
Quando eu cheguei na Pedra Furada não havia muita fila para tirar foto e aproveitei para fotografar o entorno. Cinco a dez minutos depois, chegaram levas e levas de buggies e o sossego acabou…rs! Demorei muito para tirar essa foto por conta de dois motivos. Primeiramente, a fila feita pelos turistas que entendem que educação e diplomacia são importantes neste momento. Depois e, principalmente, porque tinham pessoas que não estavam nem aí para a fila. Em suma, entravam na foto ou na frente daqueles, que como eu, estavam na fila. Mesmo com o reclamatório geral, as pessoas ignoravam. O mais importante não era ser educado e, sim, ser esperto!
Se não bastassem tais fatores, alguns turistas adentram a fenda. Em suma, ficam bem naquela parte da praia, em que sairá em qualquer ângulo que o coitado que está esperando há tempos a foto ficar…rs. Por isso, SEJA EDUCADO. É muito deselegante ter este tipo de atitude.
Detalhe para a minha foto irônica com o “finalmente consegui”! Para isso, tive que praticamente (e educadamente) expulsar uma legião que estava atrás. Não deixavam nem eu, nem outros turistas terem o seu clique registrado. O único vestígio dos seres de luz foi a mochila no canto esquerdo…rs
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