Mortal Kombat é uma série marcada pela gramática terrível e violência, virando pivô e fator determinante para a criação do famigerado ESRB (agência de classificação etária para jogos, história que contarei em outro post).
A última encarnação de 2015 foi um sucesso e faço essa analise, pois a nova publisher da série WB Games e o Netherealms Studios (ou o que sobrou da Midway) lançaram Injustice 2 essa semana e o preço do Mortal Kombat na versão XL (completa com Dlc’s) está valendo MUITO a PENA.
Vários pontos positivos são destacados neste jogo frutos de vários acontecimentos como amadurecimento do engine do jogo, criação do modo história em jogos de luta na versão anterior e lições de interação aprendidas no primeiro Injustice.
Novela Kombat:
Resumindo a história dos jogos, enquanto Mortal Kombat de 1 a 4 foram grandes sucessos, o 5º jogo não foi tão bem sucedido assim. Começou a decair por introdução do 3D, pelo momento da industria americana de videogames e por alguns títulos não muito inspirados.
Como solucionar + de 25 anos de franquia sem esquecer tudo o que foi feito? Reboot com sinal de continuação no Mortal Kombat IX ou apenas Mortal Kombat (2011) em que a cronologia é zerada sem contar muito spoilers.
No Mortal Kombat Armageddon (2006), Shao Khan vence Armageddon e fica super poderoso, matando todo mundo e deixando o Raiden por último. Nos momento finais, enquanto é surrado, usa seus poderes Deus ex machina e manda uma mensagem para o passado, alertando a si mesmo sobre o destino trágico se os eventos ocorressem. A mensagem chega truncada e o modo história do jogo acaba sendo como o Raiden interpreta o ocorrido.
Este Mortal Kombat IX se passa entre os 3 primeiros jogos, contando através de pequenos intervalos entre as lutas, o decorrer da história. Foi a primeira vez que um jogo de luta usou este tipo de recurso e foi muito bem aceito. O Mortal Kombat X continua essa história, passando praticamente entre Mortal Kombat 4 e Special Forces. Contudo, diferente das encarnações anteriores, o tempo passou e a história inclui vários personagens novos como a Cassie Cage (filha de John Cage com a Sonya Blade e pessimamente dublada pela Pitty, diga-se de passagem). Só o modo história, já valeria o jogo, mas o que importa num jogo de luta é a pancadaria.
Kombate no Kombat:
A franquia aprendeu muito com esse jogo rápido em que os combos atendem desde os iniciantes àqueles que já estão familiarizados com a nova forma de jogar. Os golpes também estão fluidos, mas não se perdeu o esquema de 5 botões (soco fraco, soco forte, chute fraco, chute forte e defesa), fazendo do jogo algo muito simples e cheio de possibilidades. O especial X-Ray vindo de Mortal Kombat veio para ficar (quem nunca viu é uma visão meio médica de um golpe extremamente poderoso para a barra de vida e totalmente fatal se trazido a realidade que vale o tempo da tristeza de quem levou o golpe e da zoeira de quem aplicou) e é medida perfeita para sacanear o seu colega que está ao teu lado.
Finalizando o Mortal no Kombat
Violência em doses que beiram o ridículo, tendo participações especias dos seguintes personagens do cinema: Jason (Sexta-Feira 13), Predador (Predador) , Alien (Alien) e do Leather Face (Texas Chainsaw Massacre). Neste jogo, você pode esperar que tripas voam. literalmente. Para ser violentamente preciso, eles utilizaram de softwares medicinais para fazer as animações e corpos para os fatalities. O nível de violência é tanto que o 18 anos da capa é realmente algo a ser levado em conta.
Então unindo uma jogabilidade perfeita, possibilidade de jogar online e muito, MAS MUITO sangue, Mortal Kombat é ouro para os fãs saudosistas e os que estão chegando agora! Uma boa compra é Flawless Victory, seja no PC, no Xbox One ou no PS4.
Crédito da foto de capa: playstation.com