Procurando o que fazer em Piratini no Rio Grande do Sul? Depois da chuva ter dado uma leve trégua em nossa vida farroupilha quando em Pelotas, a manhã de partida nos brindou com um tempo fechado e uma leve garoa. Era tudo que nós não queríamos naquele dia, pois teríamos uma série de atividades ao ar livre em Piratini, mas como era o tempo que tínhamos naquele dia, o jeito foi nos adaptarmos.
Cancelamos alguns compromissos em uma das cidades históricas mais importantes do Rio Grande do Sul, que é Piratini. Para referência, a primeira capital farroupilha está localizada a 344 quilômetros de Porto Alegre.
Piratini e a Revolução Farroupilha
Por sua posição estratégia, Piratini foi eleita a primeira Capital Farroupilha em 10 de novembro de 1836. Muito de seus prédios, atualmente tombados, foram casa ou abrigo de grandes líderes da revolução, tais como Bento Gonçalves (hoje a Secretaria de Turismo) e Giuseppe Garibaldi.
O que fazer em Piratini?
Linha Farroupilha
Lembrei imediatamente de Boston quando percebi que existia uma espécie de The Freedom Trail em Piratini. Para quem não conhece é uma rota, mas que você faz tranquilamente a pé. Entretanto, sem necessariamente precisar de um guia, cujas demarcações no chão determinam o caminho e cada parada da rota.
No caso de Piratini, há uma sinalização no começo e no término da rota com as suas indicações de onde nós estamos. mas claro a la gauchês..
Apesar das demarcações no chão e placas, até mesmo para se guiar, pegue o mapa da rota na Secretaria de Turismo de Piratini. Digo isto para checar se não perdeu nenhuma das paradas.
Para quem já fez a The Freedom Trail de Boston, não se preocupe com a distância e tempo, pois são bem menores. O caminho, com parada para fotos e afins, dura uma hora no máximo do máximo. Pela rota passará por 25 de seus 33 prédios tombados em 880 metros de rota.
Museu Barbosa Lessa
Localizado no mesmo prédio da Secretaria de Turismo, o Museu Barbosa Lessa traz fatos da história de Piratini que vão desde as influências indígenas, a importância dos escravos na cidade, a Revolução Farroupilha até a própria história do notável piratiniense.
O museu é bem pequenino, mas cheio de histórias bacanas, tristes e objetos antigos. O que mais me marcou foi ver um certificado de aquisição de escravos (que valiam na época entre R$ 30 e 40 mil), além de trajes da revolução.
Tour temático com o Grupo de Artes Encenação
Formado por atrizes e atores amadores, o Grupo de Artes Encenação realiza tours temáticos e customizados cujas histórias da Revolução Farroupilha, assim como da própria Piratini, são contadas através de seus principais personagens. Tal tour é feito pelas ruas da cidade.
Devido as péssimas condições climáticas no dia em que estávamos em Piratini, não pudemos assistir a apresentação feita neste molde, mas o grupo de teatro gentilmente customizou parte do que é feito no tour. Foi uma apresentação sucinta e em local coberto para termos uma ideia.
É bem bacana ver os atores devidamente trajados com as roupas de época. Certamente, os visitantes sentem um pouco do que foi uma das mais sangrentas e importantes guerras ocorridas no Brasil. Destaque na foto para o General Bento Gonçalves e sua esposa Dona Caetana. Caracterização para a época em que Piratini era a capital da República Rio Grandense.
Maiores informações sobre o tour:
É necessário planejamento para assistir este tour, pois é possível fazê-lo em grupo acima de vinte pessoas ao valor individual de R$ 7 reais. Caso a quantidade de pessoas que estiver contigo seja menor, consulte-os, pois até é possível realizá-lo, mas o valor por pessoa será maior.
O grupo também customiza a encenação com personagens específicos. Entretanto, isto acontece muito quando descendentes dos reais personagens da história vêm assistir.
Reservas – Telefone: (053) 3257 3278
Email: grupodeartesencenacao@hotmail.com
Fanpage: https://www.facebook.com/profile.php?id=100009652151040&fref=ts
Infelizmente não pudemos explorar adequadamente a cidade, mas tanto a Linha Farroupilha quanto o tour encenado são atrações que não podem ficar de fora de seu roteiro.
Onde comer e onde ficar?
Como nosso tempo era escasso e tínhamos que dar um pulinho ainda em Pinheiro Machado e Candiota, comemos rapidamente em uma padaria de esquina, simples, com preço bem bom, mas com coisas deliciosas. O local fica a duas quadras da Secretaria de Turismo de Piratini, na esquina oposta (espero ter sido entendida porque vale a pena para um belisco…rs).
Como amanhecemos em Pelotas e dormimos em Bagé, não há relato de onde ficar na cidade, mas recomendo o Hotel Pousada Leitzke. É uma opção bem simples, mas aconchegante e com preço honesto.
Caso não fique em Piratini, no blog tem recomendação de hospedagem em Pelotas, assim como em Bagé. Leia mais em:
Pelotas -> O que fazer, onde ficar, comer e fazer compras?
Bagé -> Onde ficar em Bagé?
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Leia outros posts de nossa Rota Farroupilha, com foco nas atrações turísticas:
Guaíba, cidade berço da Revolução Farroupilha – o que fazer e onde comer?
Camaquã, o que fazer na Terra Farroupilha e capital do arroz parboilizado?
São Lourenço do Sul – o que fazer, onde ficar e comer na cidade balneário preferida do extremo sul
Rio Grande – o que fazer, onde comer e ficar na Noiva do Mar
São José do Norte – o que fazer, onde comer e ficar na cidade que termina a BR 101
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Dom Pedrito – o que fazer, onde ficar e comer na cidade do Acordo de Paz
20 de setembro, Celebração dos Ideais Farroupilhas e minha homenagem aos gaúchos
Bagé – o que fazer, onde comer e ficar na Rainha da Fronteira
Vinícola Routhier & Darricarrère – não será só o vinho da Kombi que te conquistará
Le Carroussel – onde compras queijos, vinhos e embutidos em Rivera
Restaurante La Perdiz, Siñeriz Shopping – onde comer em Rivera com requinte
Onde ficar na fronteira do Brasil com o Uruguai? Santana do Livramento ou Rivera?
Chuí (Chuy) ou Rivera – Onde fazer compras na fronteira do Brasil com o Uruguai?
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Agradecimento ao apoio em Piratini
– A Eliane Peroba da Secretaria de Turismo de Piratini que tão bem nos recebeu com tantas informações e ao Sebrae Costa Doce que deu todo suporte ao nosso projeto;
– Ao Grupo de Artes Encenação por ter se desdobrado para montar algo de improviso para nós naquele dia chuvoso em Piratini.
Agradecimento aos patrocinadores da Rota Farroupilha
O roteiro teve o patrocínio do escritório BCM Advogados e da Agropecuária Sallaberry , além do suporte do Sebrae Costa Doce e de algumas secretarias de turismo. A viagem usou como base o Caminho Farroupilha elaborado pelo Sebrae – RS e oferecido como pacote turístico pela Tchê Fronteira Turismo, de Bagé – RS.
O projeto Rota Farroupilha e seus envolvidos:
O projeto #RotaFarroupilha é um projeto dos blogs Territórios e As Peripécias de Uma Flor em parceria com os blogs Café Viagem e Mochilinha Gaúcha, que contou com as participações especiais do blog Andarilhos do Mundo e a jornalista Criz Azevedo.