Menos de um mês para o Carnaval e eu e meu marido ainda não tínhamos decidido o que fazer no feriado. Aquela altura pensamos em fazer algo próximo e começamos a olhar Punta Del Leste, norte do país. Daí pro Caribe, foi um pulo.
Demos uma rápida olhada nos preços e decidimos: Caribe here we go!
Here we go, mas pra onde “go”, né? Faltava escolher a ilha…
Um dos principais motivos de nossa escolha foi o fato de que a ilha oferece uma série de coisas para fazer, além das praias. Há anos tenho preferido fazer viagens para metrópoles ou cidades históricas, deixando a praia para os feriados mais curtos. Estava um pouco receosa de escolher um destino onde a atividade seria basicamente torrar nas areias das praias. E no quesito “coisas para fazer”, Barbados tirou nota 10. Tem um mix de atividades que garante diversão até no caso de chover a semana toda (fato praticamente impossível, já que o sol bate cartão em 365 dias do ano).
E para terminar, o motivo que foi a gota d’água na escolha de Barbados foi o vôo direto da Gol, de apenas seis horas, todos os sábados a tarde! Fala se não é perfeito? Você sai daqui de tarde e chega em Barbados em tempo de ter o primeiro jantar da viagem. Esse vôo da Gol foi a cereja do bolo!
E no meio de toda essa variedade e beleza, escolhi relatar aqui no post as “cerejas” do bolo da ilha. Bora lá para elas?
Caverna de Harrison
A Caverna de Harrison (Harrison Cave) fica no meio da ilha e é uma impressionante obra da natureza.
Piscinas naturais, estalactites, estalagmites de milhares de anos. Você vai achar que está em outro planeta.
Passeio de submarino
O passeio em um dos cinco submarinos turísticos do mundo, também é uma atração a parte. O catamarã te leva a desvendar essa maravilha da natureza entre mais de 200 navios afundados…
Se você adora natureza, vai se encantar com a paisagem recheada de plantas, peixes e corais.
Safari
O safari pela ilha, passando pelas plantações de cana e pelos vilarejos e bairros de várias cidades, terminando na costa oste da ilha também é bastante interessante ainda mais porque se tem a oportunidade de ser recebido pelo povo da ilha com aquele sorriso no rosto e no coração.
Vida noturna
A vida noturna também é bem agitada. Restaurantes de altíssismo nível deixam vários restaurantes paulistanos a desejar. São várias opções de cozinha: tailandesa; asiática; italiana; espanhola e; até churrascaria brasileira! Basta escolher o restaurante, pois a boa comida é garantida.
Não deixem de provar a comida local que também é muito boa. Macaron pie e flying fish são dois dos pratos típicos obrigatórios no roteiro de viagem.
Reserve a sexta para ir a Oistins, um mercado de peixes que a noite vira ponto de encontro, com inúmeras barracas de comida, artesanato, e um palco com apresentações de dança e música. Perfeito para entender e vivenciar um pouco da cultura local.
Praias
Quanto as praias…Ahhhhhh as praias! Eu me surpreendi comigo mesma. Toda aquela preocupação em ficar entediada de ter de ficar na praia por horas caiu por terra quando vi o mar. As praias são fantásticas. Verdadeiros paraísos na terra. Sabe aquelas fotos de blogs que te deixam querendo largar tudo? Então é isso e mais um pouco.
E esse mais um pouco pode ser resumido em água quentinha, praias sem aquela “lotação” e uma estrutura mais do que razoável (algumas cobram aluguel de cadeira e guarda sol).
Snorkel
Como a maioria das praias são naturalmente protegidas por corais, você pode fazer snorkel todos os dias.
O passeio mais legal que fizemos da viagem foi o passeio de catamarã, que inclui nadar com as tartarugas e snorkel em barcos afundados.
Foi uma sorte grande ter escolhido fazer este passeio com o pessoal do Calabaza Cruise. O barco é grande, confortável, lindo, a tripulação é maravilhosa. Há opções de cruise de manhã, que inclui almoço, ou de tarde, que é um pouco mais curto.
A sensação de nadar com os peixes e com as tartarugas, num mar azul turquesa, com aquele cenário, vai ficar pra sempre na minha memória. Foi um dos passeios mais legais que já fiz, a integração com a natureza não podia ser mais intensa.
Super recomendo esse passeio lá, independentemente do tipo de catamarã que for escolhido, pois tem de todo tipo. Desde aqueles tocando música caribenha no último volume, como mais de 50 pessoas, a aqueles exclusivos e luxuosos, para casais ou pequenos grupos. No Calabaza o grupo é no máximo de 12 pessoas.
Infra estrutura
Outra surpresa boa é a estrutura de turismo. Acho que por ser um dos destinos preferidos dos ingleses (diria que 90% dos turistas são britânicos), o nível de prestação de serviços da ilha é muito acima da média. Tudo funciona, tudo é pontual, tudo é prático, tudo é organizado, aceita-se cartão em todos os lugares, o povo é extremamente educado (e feliz) e é um lugar muito seguro. Muito seguro mesmo. Em nenhum momento nos sentimos inseguros ou receosos, muito pelo contrário.
Dicas importantes
– Se você estiver de olho em jóias, principalmente diamantes, Bridgetown é o lugar!
– O dólar americanos é a segunda moeda da ilha e é aceito em todos os lugares. O valor da BBD (moeda local) é muito próximo ao real quando da conversão ao dólar americano;
– Apesar de ser “Tax Free”, não espere fazer muitas compras por lá. Me decepcionei com a oferta e com a variedade de lojas. Bridgetown (capital da ilha), por exemplo, tem apenas um shopping e com poucas lojas interessantes. Por outro lado, Holetown é o extremo oposto. Por lá você encontra Cartier, LV, Michael Kors, entretanto, os preços não são tão atrativos. Se tiver a possibilidade de viajar aos Estados Unidos, prefira guardar o seu dinheiro para as liquidações e outlets americanos;
– Sempre faça reversa nos restaurantes, caso não queira ficar esperando por uma mesa;
– A grande maioria dos hotéis não oferecem café da manhã incluso na diária. Ceritifique-se com sua agência se o mesmo está incluso e o que está incluso. Presenciamos um situação onde o omelete oferecido no buffet do hotel não estava no pacote de uma senhora. Além disso, o valor cobrado é bem alto, entre US$ 20 e US$ 40, por pessoa. Nós preferimos ir sem café da manhã e ter a liberdade de escolher aonde teríamos o nosso desdejum (o do Hilton vale cada dólar dos US$ 30, cobrados), ou mesmo, comprar alguns suprimentos no supermercado e comer no quarto;
– A bebida oficial é o rum punch. Onde você for, a qualquer hora, haverá um badjan te oferecendo rum punch. É super refrescante! E eu adorei Nunca bebi tanto…trouxe até pra casa…he he he! E olha que para quem me conhece sabe que eu não gosto de beber;
– Os preços no Free Shop são inacreditáveis. A garrafa do Mount Gay, que é uma das principais marcas de rum do país, custou US$ 13,!
– Não esqueça de tomar a vacina contra a febre amarela. Apesar de não ser exigida formalmente é fortemente recomendável;
– É importante saber que a grande maioria dos hotéis fica na costa oeste, onde as praias tem mais estrutura e, também por serem protegidas por corais, tem a tendência de se transformarem em verdadeiras piscinas naturais, com águas bem tranquilas. Já na costa oeste, as praias tem aspecto mais selvagem, sem estrutura (barracas, cadeiras etc) e cujas ondas agradam apenas aos surfistas ou nadadores mais experientes.
E aí? Será que te convenci a conhecer este paraíso chamado Barbados?
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Idealizadora e fundadora do Não Pira, Desopila, apaixonada por SUP e ex bailarina do Municipal de São Paulo, largou sua carreira de executiva em uma grande multinacional para viver os seus sonhos e ter uma vida mais leve.